Vuelves

O Meu Que É... Meu.

OLAR, NENES! Como vocês estão?

Já estou deixando aqui um presente de Natal antecipado, caso eu não consiga voltar antes do dia 24, pois desfrutem muito e bebam bastante água, pois THE SUMMER IS HERE (eu reclamo, mas amo o verão).

Deixem as músicas indicadas no capítulo rolando a cena inteira e é isto, nos vemos no final!

See you \o

...

- Eu vou dar em Karla as palmadas que lhe faltaram na adolescência! - Esbravejou Sinuhe em uma agonia tipicamente maternal. - Dios mío, onde já se viu isso? Ir para Nova York apenas me deixando un pinche mensaje en la puta caixa postal? Eu não posso acreditar! Não posso acreditar que sua irmã tenha feito isto, Dinah Jane. Ela quer me matar, ela realmente me quiere matar del jodido corazón.

Dinah desta vez não sorriu, porque estava ciente de que uma intensa preocupação tomava conta de seu coração e de sua mente também.

Estava na casa de sua mãe às sete da manhã. Ela havia lhe ligado do próprio celular logo após ouvir o recado na secretária eletrônica. - O que era um milagre, pois sua mãe não sabia mexer no celular que ela e Camila haviam lhe dado no último aniversário.

- Estou eu aqui feito uma pendeja infeliz ligando para a casa dela, preocupada pelo sumiço depois de seu aniversário! Esta pinche mierda de telefone não avisou que tinha recados na caixa postal.

- Mamá, não precisava ficar assim tão preocupada. Camila está com Lauren, elas estão bem, certamente ela ligará hoje para nos dar notícias! - Dinah tratou de segurar carinhosamente a mão da mãe a fim de acalma-la.

- O fato de ela estar com Lauren aumenta a minha preocupação. Ela estava melhor, ela está se recuperando, com lentidão, mas estava... Deus do Céu, Dinah. Pode ser que ninguém saiba coisa alguma sobre a menina, pode ser que ela esteja dando mais um tiro no escuro, um tiro que acertará nela caso nada seja encontrado.

- Você não estaria falando de Camila se achasse que ela não iria atrás de toda e qualquer oportunidade que surgisse a respeito de saber sobre o paradeiro de Angélica.

Dinah andou pela sala e sentou-se no sofá, fechando seu casaco avermelhado, afastando de seu rosto, seus cabelos levemente cacheados. Como quando morava naquela doce e aconchegante casa, todos os cômodos estavam arrumados e na medida do possível aquecidos, o cheiro de café fresco e torradas lembrava a Dinah que sentia uma tremenda fome. As fotos dela e Camila juntas em diversas ocasiões expostas na estante clara e bem limpa de sua mãe, aumentou ainda mais a preocupação que também sentia e tentava disfarçar.

- Quem garante que elas estão bem? - Indagou Sinu levando suas mãos a cintura, a expressão em seu cenho carregada. - Quem garante que esta tal pessoa realmente sabe algo sobre la niña? Por que não chamaram a polícia em vez de cruzarem a fronteira para irem atrás de informações como se fossem detetives ou agentes secretas? Camila sabe que se me contasse esta ideia absurda eu não aprovaria sua partida. Aliás, foi exatamente por isto que ela não se deu o trabalho de vir até aqui para falar comigo. Ainda mais com Lauren? Era tudo o que ela precisava! Lauren e uma falsa esperança de encontrar a Angélica. Será que Lauren também não poderia parar para pensar durante um único instante o que isto poderia causar para ela? Elas perderam a razão?

- Se Camila foi, ainda mais com Lauren, é porque alguma coisa realmente está acontecendo, mamá. Nem Lauren, muito menos a minha irmã se uniriam para fazer alguma coisa se esta não fosse realmente de extrema importância. Camila está melhor, Dona Sinu, você mesmo disse. Você pode não ter percebido, mas faz algum tempo que ela aprendeu a continuar a viver mesmo com a dor da perda de Angélica.