Salve Lauren - Parte II

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Olá, nenes! Como estão?

Eu espero que vocês estejam recuperados das fortíssimas emoções do capítulo passado... e por isso preciso avisar-lhes desde já que as emoções não acabaram, tem mais hehe.

E a reta final já está bem no final, faltam dois capítulos, talvez três para dizermos "FIM" e não, não estou sabendo lidar com isto, socorroooooooooooo.

By the way... Vejo vocês nas notas finais. Apreciem o capítulo. Nos vemos nas notas finais. 💛


...


"A visão de você vai provar para mim que eu ainda estou viva, e quando você me pegar em seus braços e me abraçar apertado..."

Super Trouper - ABBA.

- Não se mova.

Camila podia ouvir sua irmã dizendo, mas seus olhos doíam demais para conseguir abri-los e então focalizá-la. Sua cabeça doía de uma forma gutural, cada parte de seu corpo encontrava-se dolorida, estupidamente dolorida.

- Eu vou chamar o médico. Não se mova, por favor. Alguém, por favor... Ela acordou. Minha irmã acordou!

- Angélica. - Camila sussurrou, agitando-se, enjoando-se, levando à mão ao seu rosto, mexendo no pequeno aparelho sobre o seu nariz, atrapalhando a oxigenação de seus pulmões.

Outro alguém entrou na sala, tocando-a nos braços, nos cabelos e então nos ferimentos em seu rosto.

- Acalme-se. Sua filha está bem. Acalme-se, se não passará mal. - Ela já estava passando mal. Seu estômago se revirava, o incômodo em seu baixo ventre e o gosto de remédio em sua boca era intenso e desagradável. - Respire fundo e abra os olhos. Você está em um hospital, sua irmã e sua família estão aqui com você. Você está segura, está finalmente segura.

- Minha filha...

- Angélica está aqui, Camila, está no corredor de espera com a nossa mãe. - Dinah avisou-a. - Está aguardando você acordar. - Os lábios de Camila tremeram e foi com dificuldade que conseguiu abrir seus olhos extremamente doloridos. A claridade incomodou-a com intensidade, demorou um pouco menos de um minuto para conseguir focalizar as imagens ao seu redor.

Realmente estava em um hospital.

O quarto branco, limpo e iluminado contrastava-se com a última imagem que possuía em sua mente de um quarto escuro, úmido, fedorento e estupidamente quente.

A confusão instalou-se em sua cabeça.

Não foi capaz de assimilar o que o médico e sua irmã lhe diziam. Eles pareciam falar alguma outra língua, uma confusa língua. Seus olhos arregalados miraram seu braço, desconectando deste, duas pequenas agulhas que certamente levavam ao seu sangue soro e medicamentos. Tentaram segurá-la, porém foi em vão.

Arrancou o oxigênio de seu nariz, levantando-se da cama, empurrando Dinah que com os olhos avermelhados e chorosos tentava impedi-la ao lado do doutor.

Enfermeiros chegaram, aproximando-se calmamente, utilizando um tom educado e controlado para acalmar e voltar a deitar a mulher que havia acordado após um trauma grave e doloroso.

- Me deixe ver minha filha. - Camila pediu, conseguindo voltar a escutar os sons com naturalidade. Mirando o médico que a segurava delicadamente pelos braços, forçando-a a mirá-lo. - Por favor. Me deixe ver a minha filha.

- Hey, Camila, por favor. - Dinah chamou-a. - Eu a trago aqui, eu trago a sua filha aqui... - Camila negou com a cabeça, sentindo o suor alastrar-se por sua testa.

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