Salve Lauren - Parte I

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Olá, neneeeeeeeeees.

Olhem bem, eu não tenho muito o que dizer deste capítulo... Apenas que leiam com o coração e se atentem a cada palavra e frase...  nada está aí em vão, nem mesmo as músicas, são todas especiais também.

Enjoy esta reta final, nos vemos no final. \o

...


"No final tudo dá certo, e se não deu, é porque ainda não chegou ao fim."

- Vai nos matar? - Chris questionou e, o homem tirou outra arma da mochila, mantendo silêncio. Chris respirou fundo, acelerando o carro, engolindo a saliva ao perceber que de olhos fechados, Sinu iniciava uma apaixonada oração a sua Virgem de Guadalupe.

- Sou um agente Federal desligado. - Mirou Chris. - Fui parceiro de John em uma missão no Oriente Médio. Estou aqui para te ajudar, não para te matar. Sou seu homem de confiança. - Virou a arma, entregando-a para Chris que o mirou nos olhos por alguns segundos, aceitando a arma, guardando-a em um bolso de fácil acesso de seu moletom. - Estou infiltrado há dois dias no Jornal El Universal.

- Como posso ter certeza de que você está falando a verdade? - Chris cerrou o maxilar, mantendo os olhos na estrada.

- Não saberá. Mas creio que se eu fosse um agente federal envolvido nessa sujeira e enviado por Juanes ou Valter, já teria feito o meu serviço e caído fora ou... Não me atreveria a matar dois cidadãos inocentes quando tenho toda a mídia mexicana e internacional atrás de mim. Eu tenho o sinal.

- Não sei se acredito em você.

- Você acreditará, apenas continue dirigindo.

"- O que faremos, John? - Fernanda perguntou com desespero, engolindo a saliva, o choro, segurando a leve arma em suas mãos de fada.

- Vocês... Nada. Ficarão no esconderijo até que eu ou alguém de minha extrema confiança venha lhes pegar. Ninguém além de mim sabe deste esconderijo, nem mesmo Lauren ou Camila. Se alguém vir aqui e enviar-lhe o sinal, é porque é enviado por mim para vir resgatar vocês. Nem sobre tortura seria capaz de entregar-lhes, sou treinado para isso."

E Chris continuou dirigindo, não precisando ligar o rádio para saber que provavelmente as notícias estavam por todas as partes ali também. Atreveu-se a mirar o retrovisor, apertando o volante com mais força, desejando que em algum lugar daquele inferno, Camila e Lauren ainda estivessem vivas, desejando que em algum lugar daquele inferno elas pudessem ver aquele momento...

O momento no qual ele chegaria ao destino para aonde fora enviado por John.

O momento no qual aquela legião de repórteres, fotógrafos, policiais e jornalistas os protegeriam sem possuir a mínima ideia de que o faziam.

Havia sido uma jogada de mestre.

Desde o princípio. Desde a volta de Lauren e Camila aquilo havia sido planejado.

Um sacrifício. Uma isca. Duas mães, uma filha...

Até aonde?

Até aonde os pais seriam capazes de ir para salvar a vida de seus filhos?

Até onde vagavam as consequências de uma história como aquela? Algum dos envolvidos em toda aquela rede de corrupção podia sair ileso a todo aquele vendaval de horror?

Dirigiu mais vinte minutos, ouvindo naquele instante o rádio que havia sido ligado pelo homem desconhecido e de confiança de John.

- Preciso ouvir a dimensão do estrago.

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