SESSENTA E SEIS

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Stagower trancou-se em seu quarto, exausto. Não se sentia o mesmo desde a ilha Fes. Não era o mesmo. Passara todo aquele dia com uma sensação desagradável, piorada por uma intensa ansiedade. Da última vez que aquilo acontecera, acabou se lembrando da história do escriba.

Uma lua havia transcorrido desde que descobrira a verdade sobre as Galáxias Perdidas. Considerava-se a pior pessoa do mundo – covarde, insubordinado e irresponsável. Arruinara a vida de Warna-San sem qualquer necessidade e a deixara encurralada naquele planeta marcado para morrer.

Tentou, porém, encontrar algo de positivo na situação. Poderia ... não, deveria! Deveria mandar Warna-San ao encontro das Galáxias Perdidas. Era absurdamente arriscado mas, se os esfumaçados haviam conseguido, ela também tinha chances. A enviaria na nave mais avançada que possuísse em Esp-Cor.

A esperança de que Warna-San não estivesse condenada à morte pela invasão de Appsang era o que o tinha sustentado durante aqueles últimos dias. Sua principal missão passara a ser fazê-la chegar a seu destino original, e dar-lhe a chance de performar a missão para a qual o Senhor a tinha criado.

Recostou-se no portal de uma das janelas. A capital estava a cada dia mais caótica. Como culparia aqueles homens por agirem como animais¿ Não é fácil se agarrar à própria humanidade quando o fim está anunciado.

Olhou para o céu. As nuvens carregadas pareciam mais baixas do que de fato estavam. Era um céu feio - talvez o presságio de algo ruim. Por um momento, teve a impressão de ver um raio, mas não escutou qualquer barulho. E então aconteceu outra vez. E mais uma vez.

As luzes começaram a ganhar um contorno mais definitivo. Uma lágrima escorreu pelo rosto de Stagower. Estivera esperando por aquilo havia certo tempo. Estava acontecendo. As estrelas, de fato, pareciam cair do céu. O rei, contudo, sabia que não eram estrelas - eram naves do exército de Appsang. Por algum motivo elas soltavam fogo ao se movimentar. Tomaram o céu, como um enxame raivoso, e a cada instante ficavam mais próximas.

O monarca sempre havia esperado que a população reagisse de forma insana, ao notar a chegada de seu carrasco. Não houve, contudo, qualquer tipo de grito ou desespero. A capital foi tomada por um silêncio solene. Talvez fosse respeito pela morte, que chegava pelo céu. Ou talvez fosse apenas a sensação de impotência – compartilhada por Stagower – que lhes lembrava não haver para onde fugir.

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