CAPÍTULO 25

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O dia do aniversário da Lili chegou. Como iam com Amanda, decidiram ir de ônibus mesmo, então saíram cedo de casa para não se atrasarem. O sol ainda estava se pondo quando chegaram na parada de ônibus.

— Vocês sabem mesmo onde desce, não é? — perguntou Amanda.

— Sei. A Lili explicou direitinho como chegar lá — disse Caio.

— Não se preocupe que a gente não vai se perder — completou Rafael.

Quando chegaram na casa da Lili, ela os recebeu com um abraço.

— Foi difícil encontrar a casa?

— Não, com as orientações que você deu foi rapidinho — disse Caio. Levantou o pacote que trazia nas mãos. — Feliz aniversário!

Lili pegou o pacote e agradeceu. Em seguida entraram.

A casa não era muito grande, mas o espaço do que deveria ser a sala e a sala de jantar, era suficiente para o número de convidados. Ela havia retirado grande parte dos móveis, restando apenas os sofás e cadeiras para que as pessoas tivessem onde sentar.

Num canto havia um pequeno palco montado onde uma banda estava tocando. Caio lembrou que Lili havia comentado certa vez que um de seus primos fazia parte de uma banda, então imaginou que fosse essa.

Mais à frente havia uma mesa enfeitada com um bolo no centro. Alguns balões também estavam dispostos por todos os lados. Uma decoração simples e de bom gosto.

— Sentem e fiquem à vontade. A casa é de vocês. Querem beber alguma coisa?

— Pode ser. Eu vou contigo pegar — disse Caio, enquanto os outros dois sentavam. Olhou para Rafael. — Já que eu volto, amor.

Então saíram e foram em direção à cozinha. Enquanto pegavam as bebidas, Guilherme chegou também.

— Oi, Caio!

— Oi, Gui! — E se abraçaram.

— Eu tenho que ir atender a porta — disse Lili saindo. — Já que eu volto.

— Você veio sozinho?

— Não. O Rafael e a Amanda estão ali.

— Ah, claro. É que se você estivesse sozinho eu iria te convidar para dançar.

— Mas a gente pode dançar. Qual o problema?

— O Rafael não iria gostar.

— Ele não gostaria se você quisesse mais do que só dançar.

Guilherme apenas sorriu e não disse nada.

— Agora eu vou voltar. A gente se vê — disse Caio e se afastou.

Quando chegou onde Rafael estava, sentou ao lado dele.

— Aqui para você — disse entregando um copo para ele. — E um refrigerante para você — disse entregando outro copo para Amanda.

— Até parece, Caio, que eu vou beber só refrigerante hoje — disse Amanda pegando o copo.

— Mas eu como irmão mais velho não vou ajudar minha irmãzinha menor de idade a consumir álcool.

— Não seja por isso, eu vou dar uma volta. Divirtam-se — disse levantando-se.

— Juízo, pirralha — disse Caio enquanto ela se afastava.

— O que o Gui queria? Eu vi vocês conversando — perguntou Rafael.

— Nada, só dar um "oi".

No teu abraçoOnde histórias criam vida. Descubra agora