Chegaram em Fortaleza no início da tarde e foram direto para a casa de Caio.
— Voltamos! — disse Caio ao entrar em casa.
Amanda e Laura, que estavam no sofá assistindo TV, levantaram e correram até eles, os abraçando.
— Então, como foi a viagem? — perguntou Laura.
— Maravilhosa! Mas deixem a gente chegar em casa direito, tomar um banho e depois nós sentamos e contamos tudo.
Foram para o quarto, jogaram as bolsas no chão e se jogaram na cama.
— Eu estou muito cansado. Queria dormir até amanhã — disse Rafael.
— Eu também. Vou tomar um banho, vem comigo? — perguntou Caio.
Rafael olhou para ele.
— Juntos? Tem certeza? Eu tenho vergonha, tua mãe está aí.
— E daí? Aposto como ela não vai se importar, aliás, ela nem vai ver se estamos tomando banho juntos ou não, ela está lá na sala. — Pegou a mão de Rafael e beijou. — A gente não precisa mais se esconder, amor.
— Você tem razão. E assim a gente economiza água também, estamos pensando no futuro da humanidade.
Caio riu.
— Exatamente. Assegurando que terá água para os nossos filhos.
— Nossos filhos?
— Sim. Nossos filhos, meus e seus. Você não quer ter filhos comigo?
— Claro que eu quero! Seria muito bom. A gente poderia adotar um menino com os cabelos pretos que nem os seus.
— Quem sabe ele tivesse os teus olhos. Seria lindo. — Então o beijou. — Agora vamos.
— Vamos.
Após o banho voltaram para o quarto e se vestiram. Rafael terminou primeiro e pegou o celular para ligar para sua mãe.
— Mãe? Eu estou bem... Já cheguei, estou na casa do Caio... Calma, eu vou para casa mais tarde... Eu sei, mãe, também estou com saudade. Beijo. Te amo. — e desligou.
Voltaram para a sala e sentaram no sofá. Então contaram como foi a viagem, mostraram as fotos, e quando se deram conta já era noite.
— Nossa, está tarde. Eu tenho que ir para casa — disse Rafael se levantando.
— Nãão, fica — disse Caio com uma voz manhosa.
— Eu tenho que ir, gatinho.
— A mãe dele deve estar com saudade também, Caio — disse Laura rindo.
— Tem razão. Então eu te acompanho até a porta.
Se despediram e Rafael foi para casa. Quando chegou, encontrou sua mãe na sala.
— Rafa! Que bom que você chegou, meu filho — disse o abraçando.
Rafael deu um beijo na bochecha da mãe.
— Se divertiu? Foi bom?
— Foi sim. Mas eu estou cansado, preciso dormir.
— Você já jantou?
— Não.
— Pois vai comer, eu deixei janta para você.
— Onde está o pai e vô?
— Teu pai saiu e o teu vô está no quarto.
— Eu vou lá falar com ele depois eu volto e a gente pode conversar sobre a viagem enquanto eu como.
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No teu abraço
RomanceCaio e Rafael. Impossível falar de um sem falar do outro. Vizinhos, melhores amigos. Juntos cresceram, brincaram, aprontaram, estudaram e agora entraram na Universidade. E juntos descobriram que o sentimento que tinham um pelo outro era algo mais pr...