Capítulo 65

17.6K 1K 105
                                    

Gustavo Henrique narrando...

Assim que cheguei na Rocinha mais Alê alívio bateu, tava nem acreditando, os vapores comemoram o regresso dele, fuzil pró ar e tiro no vento, pá de rapá veio me cumprimentar de boa algumas caras já eram conhecidas outras não.

Meu parcero Lobão foi o primeiro a me abraçar, pprt acho que essas paradas de abraço entre homem é coisa de viado mas o Lobão é diferente tá ligado, considero seu abraço de pai para filho.

A coisa que mexeu comigo foi a reação da fiel de Alexandre, pensei que a mina ia ter uma parada cardíaca no topo do morro quando o viu, foi só chororó!

É nesses momentos que tu consegue destingir uma piranha e uma fiel.

ela chorou de verdade repetindo várias vezes o quanto lhe amava.

Seus filhos brotaram depois, o mlk não mentiu não rapá, tem 11 crias todos idênticos a eles, foi um momento de família e ambos estavam felizes e em seus olhares demostrava o quanto amavam ele!

Meus pensamentos foram para a nega, queria sentir seu abraço e lhe dizer que agora em diante a gente não iria se abandonar, eu iria lhes proteger e quem sabe finalmente a gente poderia recomeçar as nossas vidas sem nenhum contratempo, nem ninguém para destruir o que sentimos um pelo outro.

Tivemos direito a um baile maneiro em comemoração a volta do Alê, os moradores ficaram alegres em saber que o dono tinha voltado, ele parecia ser respeitado e amado pelo povo, Rocinha já foi muito pior do que isso eu me lembro bem das histórias quando menor, escutava os rapá do Alemão falando que o chefão daqui era um tremendo pão no cú, não respeitava nem o cadáver da sua mãe, roubava o dinheiro dos moradores e estuprava as menor daqui sem dó nem peso na consciência.

Tive que fazer alguns curativos na minha ferida no nível do abdômen, depois no braço porque durante a fuga fui atingido por uma águia da polícia mas de boa.

Não tinha cabeça de ir para o baile queria só descansar e matar a larica para depois procurar minha mulher mais meus filhos!

***

No dia seguinte acordei cedo mas cheio de dor na cabeça, passei a noite fumando e bebendo até altas horas, a ressaca tava a mil.

Levantei e fui em direção do banheiro fazer minhas necessidades e tomar um banho frio para ver se passava.

Saí de lá com a toalha enrolada na cintura quando abri a porta dei de cara com uma morena bonita por sinal, cabelos grandes que batem até a bunda, baixinha e gostosa a mesma vestia um mini short apertado que desenhava bem sua xota, e uma camisa bem curta que nem chegava a cobrir seus seios gigantes e duros.

Suponho que seja a cunhada de Alê, ele já me tinha falado o quanto ela era gostosa e piranha ao mesmo tempo.

GH: Tá aqui fazendo o quê? - pergunto -

Aline: Oi meu nome é Aline , sou a irmã da Pietra fiel de Alê e... - diz enrolado o cabelo com malícia no olhar -

GH: E eu perguntei quem você era? - digo curto e grosso - apenas mandei o papo, te educaram o suficiente para saber que antes de entrar em um lugar devesse bater a porta em primeiro - ela se assusta com minha agressividade mas não se intimida -

Grávida De Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora