Grávida De Um Traficante

Capítulo 19

Gustavo Henrique narrando...

Após Nego ter passado a visão da mercadoria, mandei ele levar tudo pró deposito eu mesmo ia checar essa parada.

Cheguei lá e BN já estava orientando alguns menor que acabou de entrar pró tráfico, aquela história que quer ser bandido mas nem saber morar imagina matar.

BN: LK fica aí de olho nesses vacilão, tudo cego prrt. Eaí irmão como tá os teus bagulhos com a outra - diz fazendo um toque de bandido -

GH: Fé aí parcero... Essa daí nasceu pra foder minha vida, bater neurose pprt - digo pegando uma ferramenta pra abrir a caixa -

BN: Ih, se esmaga parça mina tá grávida, hormônios tlgd bagulho é bicho de sete cabeças - dou de ombros -

GH: Presta atenção mermão, se foder tlgd, se foder... Não sou loja pra dar desconto nem saldo, manda ela estourar com a minha paciência pra ver aquilo que vou fazer.

Faz uma semana que eu peguei a visão da Yasmine, o papo de gravidez e os caralho, a mina mora debaixo do meu teto mas somos como dois desconhecidos, ninguém troca lero com ninguém.

Às vezes até quero perguntar algo sobre a gravidez mas depois deixo pra lá, ela não abaixa a bola e eu não perdoou, pra não cometer besteira têm horas e eu fico de bobeira na boca só mesmo pra não ir pra casa, tenho medo de descer ela na porrada, vontade é que não me falta.

As amigas dela sempre ia bater lá em casa, com ou sem minha presença, ficam de mural pra cima de mim, entra e sai como se o meu barraco virou igreja, todo mundo jogando, criticando, falando besteiras...

A mina me culpa mas na hora de dar a buceta tava bom não tava?

BN: Discutir e levantar a mão pra cima dela não adianta, têm paciência que talvez um dia vocês se comportem como adultos e não animais! Só um conselho... Não se apaixona viu!

GH: Aqui é macho, sujeito de homem, tô ligado no meu papo de gay, sou casado com o perigo - digo confiante -

BN: Tô ligado nisso...

Abri a caixa com as mercadorias e dei um sorriso vitorioso tinha tudo que que estávamos precisando arma química, bamarte, baioneta, bazuca, bodoque, fuzil, granada, metralhadora .30 , hovercraft, Barret .50, sniper, arma .38, .40 e munições... Ao menos desta fez a mercadoria não foi roubada ou prendida pelos canas.

BN: Só fechamento legal pprt - diz pegando uma .40 e mirando -

* * *
Entrei na boca pra terminar meus assuntos, deixei BN na conta de destruibuir as armas, chegando em frente da minha sala abri porta e dei de cara com a Brunessa só de shortinho e top.

GH: Veio atrás de dinheiro ou piroca na xota - digo -

Brunessa: Não fala assim mor, senti saudades de você e desse corpo maravilhoso, tu parou de ir lá em casa, de ligar, enviar mensagens - morde os lábios

GH: Hum, tô ligado... Já sane o seu trabalho - vou me sentar e abaixo a minhas bermuda -

Tô na seca faz dias mesmo, na correria tu acaba esquecendo do essencial: transar!

Mesmo odiando Brunessa por ela querer pagar uma de fiel, é barraqueira não ia a dispensar mina é profissa no que faz!

Quando dei por mim ela já estava de quatro gemendo e eu metendo sem dó, essa daqui é mais rodada que prato de microondas fí mas serve... Depois de uma boa foda tirei 300$ da minha carteira e atirei pró chão, no mesmo instante ela pegou e deu um sorriso malicioso, caminhou até mim e sussurrou.

Brunessa: Até a próxima amor - dá um selinho no canto da minha boca -

* * *
Estranhando a ausência de Lobão, passei o radinho pra ele, o mesmo me falou que estava resolvendo alguns b.ô só voltaria amanhã, então eu saí da minha sala e fui para a rua, subi na minha moto cantando pneu em direção da pensão.

Comprei uma quentinha pra mim e pra ela em seguida voei pra casa.

As luzes estavam apagadas, o cheiro de limpeza estava presente por todo lado, pprt nem parecia minha goma, sofá arrumadinho, chão varido...

Deixei o rango na cozinha e fui em direção do quarto, abri a porta e meus olhos viajaram naquela puta de bunda empinada pra janela, ela estava apenas de sutiã e calcinha, poderia admira-la por segundos, porra de mulher.

Meus olhos bateram logo com aquela barriga à mostra, me aproximei devagar e fiquei de joelhos em frente dela que dormia tranquilamente, exitei em tocar sua barriga abanei a cabeça e levantei.

Saiu do quarto e vou pra cozinha ver se sobrou algo pra tapar o buraco no meu estômago.

* * *

Já tava no meu terceiro baseado, cada minuto que passava minha raiva só aumentava! Pprt tinha ódio nos olhos.

Aquela mina é vacilona, filha da puta, mete o pé de casa sem dizer aonde vai e com quem?

Ela acha que eu sou seu puto, seu otário? Faz tempão que eu brotei no barraco e nada dela, celular desligado.

Várias ondas todas me passaram pela mente, e se a cuzona meteu o pé com meu filho e outro homem, de certeza ela estava dando a buceta.

Na moral? Era a última vez que eu ia seguir os conselhos do BN, só fala merda!

Quando deu 21:00 da noite ela entrou com um sorriso na cara e deu de cara comigo, seu rosto foi ficando mais sério.

As fitas eram demais,a maconha já tinha dominado meu corpo, meu olhos estavam vermelhos, minha mão trêmula de tanta vontade de descer porrada em alguém.

Me levantei brutamente e avancei na sua direção, sem dar ela o tempo de falar peguei sua bolsa preta e joguei no chão, em seguida puxei o cabelo dela.

Yasmine: Quê isso cara! Me larga GH, acha que depois é a tua mãe que vai me pagar uma peruca! Tira a mão de mim.

GH: Vadia, pode falar tava aonde e com quem! - ela geme de dor -

Yasmine: Desde quando a gente têm algo juntos pra eu poder te dar explicações? Se manca cara.

Vive na minha casa, come da minha comida ainda diz que não me deve explicações...

GH: Não me deve explicações é o caralho filha da puta! À partir do momento onde tu mora no mesmo teto que eu me deve explicações sim! Pprt, chego até a me perguntar se eu sou realmente o pai dessa criança ou outro otário já passou a rola!

Assim que termino de falar ela me olha incrédula, em seguida levanta a mão e me dá um tapa.

Dei um sorriso debochado em seguida passei a mão no lugar onde ela havia me batido, meu sangue ferveu e eu perdi o controle.