Gustavo Henrique narrando...
Depois de passar a manhã toda grampando na boca, cobrando os moradores e fornecedores, eu mais Lobão madrugamos fazendo verificando as cargas que vieram lá do interior e por finalizar tentando descobrir e puxar a ficha de Leonardo.
Pqp tive nem tempo de pregar os olhos nessa porra, o carregamento chega sempre de madrugada pra não dar muito na vistas dos canas, o movimento de madrugada é razoável, as cocaína chega dentro de bolas de golf em caso de revisão não têm suspeita não, já os outros carregamentos passam pelas estradas mais vazias do Rio.
Cansaço bateu pra porra, tava nem conseguindo andar direito, Lobão liberou geral da boca de cima e alguns da boca perto da barreira, mas deixou os outro tudo trabalhando, negócio não podia parar não.
Os rapá tava meio que sem nada pra fazer então nós combinou de ir bater uma bola, típico de uma quarta feira.
Alguns vapores aproveitaram a tarde pra ficar junto com a família, maioria da boca principal têm filhos e esposa em casa pra sustentar então não perdem essa oportunidade rara, às vezes nós passa semanas sem dormir, meses sem folga.
Saí da biqueira e fui pra casa tempo de tirar uma soneca, tomar banho e comer qualquer coisa, tava afim de me entregar nessa partida de futebol. Boca do sul contra o de norte, se uma equipe perder cada membro vai ter que pagar 7 mil paus na mão da outra equipe, quem acha que têm caloteiro que não paga tá enganado nós cobra na bala mesmo.
A quadra estava cheia, o povo se amarra no futebol dos parças aqui, Lobão permite a entrada de alguns mauricinhos e patricinhas em dias assim mas se dar b.ô não se responsabiliza de nada.
Estava de boa treinando com Bernardo uma mina se aproximou pra falar com nós, nunca a vi no morro deve ser uma dondoca.
Xxx: Oi lindos — ignoro sua presença e contínuo treinando —
BN: Ih se tiver grávida filho não é meu, se tiver precisando de grana tô liso, agora pode dar meia volta que nós tá ocupado — diz parando de treinar e encara a moça — Quê isso mulher — sussura baixo —
Vou mandar a real olhei pra ela rapidamente, o que têm de patricinha têm de puta, com esse tempo a mina anda com um short fio dental, camisa mais pequena do que o sutiã, boca pintado de vermelho, saltos grandes. Se quis chamar atenção dos rapá conseguiu geral babando.
GH: Pau no cu, vai no papo dela que depois o lero com a fiel vai ser legal viu — digo —
Xxx: Quê moreno, não se faça de difícil não, pode olhar e tocar se quiser. Eu e minhas amigas estávamos na bancada observando você e seu amigo, vocês são muito lindos e gostosos — diz passando a unha no meu abdômen nu —
Senti um olhar fixo da bancada de frente sobre minha pessoa fez eu parar de olhar a mina e levantei a cabeça encarando a aqueles olhos azuis e perfeitos me encarando intensamente, de longe podia remarcar sua raiva, ela estava batendo o pé contra o chão mostrando seu nervosismo, assim que nossos olhares cruzaram ela revirou os olhos e mudou a direção do olhar, em seguida Juju entra na quadra.
GH: Na moral meu papo contigo é reto, melhor tu meter o pé daqui que não tô com paciência de aturar putas, sem esquecer que a fiel dele tá louca aí na bancada, com uma faca dentro da mala pra ver que vai mexer com seu marido — ela demostra um pouco de medo no olhar — Vai porra mete o pé nesse caralho...
Ela me olha com raiva e sai rebolando, olhei em direção de Yasmine e a mesma fazia caretas pra outra que acabou de meter o pé daqui, abanei a cabeça negativamente e começamos a formar as equipes, o jogo ia começar.
* * *
Final da primeira partida, 2-1 nós tava na frente graças a Lobão, ele manja muito de futebol quando pega a bola difícil de lhe tirar. Tava pouco pra ir arrombar a cara daquele filho da puta, envés de chutar a bola já vem pra cima de mim chutando minha canela, ou me dando com o cotovelo, me estranho nesse bagulho.
Tozão: Pausa de 5 minutos — diz apitando —
Lobão: Ò loko Leo ta chutando a canela dos outros pra quê, têm que chutar a bola fí — diz tirando a camisa —
Léo: Foi mal patrão!
Me sai daí só pra não arrebentar a cara dele, fui na direção da bancada ir ver a nega, depois de dias sem lhe falar hoje irei tentar minha chances!
GH: Fala aí loira — fiz um toque com ela — Eaí Rafaela — Yasmine me encara —
Cacau: De boa — imita minha voz —
Yasmine ignorou minhas palavras e começou a conversar com uma mina do seu lado, ela estava fugindo do meu olhar, fiquei fitando ela por alguns segundos, sua beleza faz falta, olhei pra sua barriga e a vontade de passar a mão era enorme.
Cláudia: Ih, tem um boy aí me chamando — pisca pra mim e sai —
Sentei ao seu lado e tinha vontade de rir, só da maneira que ela estava segurando a respiração e mordendo os lábios com força.
GH: Sinto falta de vocês — digo quebrando o silêncio —
Yasmine: Bom saber! — responder rígida —
GH: Tô ligado que tu tá morando na pensão, se precisar de algum bagulho chama que é nós na parada — digo —Posso tocar ou estou proibido? — pergunto me referindo à sua barriga —
Ela não respondeu nada, excitou durante segundos em seguida respondeu com o olhar.
Levantei as mãos e posei elas delicadamente sob sua barriga, comecei acariciar toda a parte da barricar dela e a empurrar devagarinho, queria sentir eles chutando.
Nem foi preciso esperar muito, senti o primeiro chute entrar em contacto com a minha mão, em seguida vários outros foram desferidos não pude conter o sorriso.
Ela também deixou escapar um pequeno sorriso mas repreendeu assim que meus olhos se posaram em ela.
GH: Você fica mais linda sorrindo — tiro uma mencha teimosa que ensistia tapar seus olhos — Tenho falta do seu sorriso, do seu olhar... Pprt tu faz falta na minha vida.
Yasmine: Vai dizer isso naquela piranha que passou a mão no seu abdômen, ou senão naquela que estava transando contigo!
GH: Colfoi Yasmine vai jogar na cara rapá, te contei os bagulhos direitinho, passei a visão daquilo que aconteceu, ela me dopou porra!
Yasmine: Gustavo não é me fazendo elogios que eu vou te perdoar, esquecer ou ficar de boa com você! As coisas não se esquecem de um dia pró outro não e mesmo que essa vaca ambulante tenha te dopado não foi por acaso, você deu vola!
Gustavo: Ò as coisas que tu tá falando Yasmine, tô agindo na humildade pó te amo! — falei sem pensar, eu queria ela de volta —
Yasmine: É fácil falar de boca pra fora, o mais difícil e foda é provar aquilo que está dizendo — diz olhando nos meus olhos —
Ia responder mas Lobão me chamou pra 2 parte do jogo, olhei pra ela e sem pedir permissão beijei sua barriga depois sua testa, e por fim meti o pé.
Essa mina ainda vai foder com o meu raciocínio, eu ainda vou conquistar ela de novo.
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Grávida De Um Traficante
Ficção AdolescenteDa noite para o dia e do dia para a noite a vida de Yasmine muda ao descobrir as consequências de uma noite ao lado de um traficante. Grávida de um fruto não desejado ela se sente perdida e deprimida, expulsa de casa pela avó e humilhada a tristeza...