Capítulo 41

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Gustavo Henrique narrando...

Levanto da cama ainda era de madrugada, olho para o lado de Yasmine dormia profundamente com a bunda empinada pra mim ocupando a metade da cama.

Como minha rotina pede tive que ir tomar uma ducha rápida e brotar na boca resolver os b.ô de sempre.
Deixei alguns vapores de ronda em frente da minha porta, atenção e vigilância é o que neste momento não pode faltar né.

Ordenei que proibissem a saída da Yasmine e qualquer entrada de estranhos caso isso aconteça bala na hora, sabia que ela ia ficar puta de raiva mas mesmo assim o fiz.

Dei um pulo rápido na bica só pra confirmar que as coisas estão em ordem e organizar alguns papéis, mas depois fui para o galpão.

Esse cuzão não quer falar que qualquer jeito por medo de morrer lá fora mas quem foi a disgrama que falou que ele iria sair daqui vivo?

Entro no galpão e o cheiro que é insuportável pior que ratazana morta, desgraçado já mijou 3 vezes nessa porra, porco do caralho. Mesmo estando fraco e saber que não têm muitas chances de sair daqui ele não quer abrir a boca por nada, mas minha paciência foi por água à baixo se esse merda não falar vou despedaçar seu corpo e queimar vivo.

GH: LC trás a canivete russa -mando aproximando do otário - Aí cumpade pode levantar que a tua hora tá chegando - dou um chute na sua costela e ele geme de dor -

Xxx: Me... Mata logo porra - diz tossindo -

GH: Quem mandou vocês irem atrás dela - desfiro um soco nele - Porquê vocês queriam matar ela - desfiro outro soco -

Xxx: Vai.. Tomar .. No c... - antes dele terminar a frase disferi outro soco -

À partir dalí comecei uma sessão de espancamento minha raiva era maior que tudo, mesmo depois de ter mandado Joazão fazer o seu trabalho, ter arrancado 2 dedos de uma das suas mãos ele insiste em falar que não sabe de nada.

Depois de ver que ele ia morrer parei, não queria mata-lo, não agora nem desse jeito.

GH: Ô manda Nandim puxar a ficha dele, e é pra hoje - vou pra salinha limpar minhas mãos e mudar de roupa -

Saí do galpão e sentei em cima de uma muralha que tinha alí, tirei meu boné e posei ao meu lado tirei do bolso um baseado para fumar.

Comecei sentir a brisa subindo pelo corpo pouco à pouco, eu fico chapado facilmente com a maconha desde pequeno ela virou minha amiga, a solução para os meus problemas.

Minutos depois eu já tinha a ficha dele nas minhas mão, Igor Gabriel mas conhecido como Rogi e trabalha pra Facção rival número 1 do Comando Vermelho. Mas qual o interesse do Complexo do Paraisópolis mandar monte de homens atrás da Yasmine.

Sei bem que o herdeiro e o dono de lá querem vingança por aquilo que se passou anos atrás, mas com o contrato que as duas facções fizeram nós não tem direito de mexer mais com a família nem atacar o rival.

GH: Vou de dar a última chance de me contar qual era o vosso interesse com a minha mulher - pego a bisturi -

Rogi: Me... mata p...orf..avor - diz tremendo -

Começo a perfurar seu abdômen e a sua perna com a bisturi ele grunhiu de dor, logo senti um liquido descendo pela sua perna e sua calça à molhar, filho da puta tá virando viado nessa porra. Peguei a canivete e passei lentamente mas com profundade no seu peito direito.

Rogi: Ahh... - grita chorando -

BN: Pô manda esse cuzão pegar pelos pecado logo, lá da barreira dá pra ouvir seus gritos de mulher - diz entrando no galpão -

Ignorei completamente o que ele havia dito e peguei o álcool que estava dentro da caixa de utilos e comecei a esvaziar nas feridas.

Rogi: Eu... Eu... Falar... - diz com a língua enrolada -

GH: Pode começar...

Rogi: Mandaram... A... Gen... N... T...EEE... Da...rrr.. Um - passo a mão no rosto -

GH: Ô caralho tá teu jeito de falar direito tô entendendo poderá nenhuma com tu gaguejando que nem galinha.

Rogi: Ela corre... Risco - tosse - O herdeiro... Está... Tá... Aqui... No Alemão... Matar ela... Ela e v...você.... Mortos - saco minha arma e atiro 3 vezes no coração -

GH: Mete fogo nesse merda - ordeno saindo do galpão -

* * *
Cheguei em casa cambaleando e tropeçando em tudo à minha frente, errei de casa três vezes até conseguir encontar a minha. Já eram quase de madrugada, nem sei quantos copos tomei mas foi suficiente pra me deixar assim.

Queria tirar ela do morro melhor ainda do Rio de Janeiro mas eu não ia conseguir mas viver sem o calor do seu corpo nem a sua tranquilidade, seria impossível deixar meus filhos crescerem sem a minha presença sei o quanto é foda e triste crescer sen amor e a presença de um pai.

Vou fazer de tudo pra encontrar esse X9 aqui no morro e matar esse miserável, nem que seja a ultimar coisa que eu tenha que fazer!

Assim que abri a porta do porta não foi preciso abrir a boca, levei com almofada no rosto de maneira a me derrubar, de tão chapado que eu estava não consegui me levantar, apenas escutei as vozes de Yasmine gritando no meu ouvido.

Yasmine: Seu cachorro... Canalha, embuste, filho da égua você me trancou dentro de casa, esses animais que você chama de vapor quase me bateram quando eu quis sair, te liguei mais de trezentas vezes e você estava aonde? Enchendo a cara! - diz aos gritos e eu faço uma careta de dor -

GH: Pó sossega aí dona, para de gritar nessa porra tô com dor de cabeça!

Yasmine: Quem vai sossegar é sua mãe Gustavo, tu não têm vergonha na cara não, passei mal duas vezes morrendo de preocupação, pensei que tinha acontecido algo mas não, você decidiu encher a cara por enquanto a otaria aqui fica te esperando! Escuta aquilo que tô te falando eu não tolero e nunca tolerei isso Gustavo, pode ter seus problemas OK, mas não precisa encher a cara e ficar o dia inteiro sem dar notícias, eu dou espaço pra você não fico marcando presença nem nada!

Enquanto ela gritava eu tentava me levantar, pprt mermão abusei na bebida, tava chapadão cara.

Senti pena da nega, da maneira que ela estava gritando feito doida demonstrava o quanto ela se preocupava comigo, o quanto ela me amava, sou um idiota mesmo!

* * *
Depois de tomar um banho gelado, vesti minha cueca box e saí banheiro, peguei o celular no criado mundo, respondi algumas mensagens em seguida caminhei em direção da cama.

Yasmine estava toda chateada, não queria papo comigo não, meti o loko, tentei falar com ela mas a mesma me ignorou.

Ela me enfiou debaixo dos lençóis e me deu de costas, eu apaguei a luz e aproximei meu corpo do seu, depositei a mão na sua cintura como ela gosta e acaricei a sua barriga.

Yasmine: Não significa que você está perdoado! - diz rude -

RI pelo nariz em seguida beijei seu ombro, como eu queria que tudo fosse diferente...

Grávida De Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora