Capítulo 82

3.1K 216 22
                                        

Um Mês Depois

Quinta-Feira

Patrick Fernandes- ON

DL: Fala aí mano. - Fizemos um toque. - Suave?

PK: Melhor impossível, e tu?

DL: Susa. - Se joga no sofá. - Como vai a Palominha?

PK: Gostosa como sempre!

Olavo: Trabalhar ninguém quer, né? - Cruza os braços e nos encara.

DL/PK: Não.

Olavo: Que seja. Tô cansadão! - Se sentou na cadeira ao meu lado.

PK: Deu muito, amor? - Fiz vozinha de mulher.

Olavo: A Naiara acabou comigo ontem e hoje. - Sorri feito bobo.

DL: Vish, mais filhote?

Olavo: Logo dois. - Fez gesto com as mãos e eu ri.

PK: Todo mundo sendo pai!

DL: Menos eu. - Estreitei meus olhos. - A Alexia não está grávida!

PK: Será? Paloma vive saindo com as meninas pra comprar roupinha e duvido que seja pra Vanessa!

Olavo: Minha irmã? Prenha? - Riu. - Ela não sabe nem o que é um pau direito.

PK: Acha que ela fica com o DL sozinha naquela casa fazendo o que? - Cruzo os braços e ele para pra pensar.

Olavo: Vai dar três sobrinhos. - Bateu na cabeça do DL.

DL: Ela não tá grávida. - Ri.

PK: Ok, senhor sabe tudo. - Levantei as mãos em forma de rendição. - Não está mais aqui quem falou!

Olavo: Já foi falar com a mãe da Paloma? - Neguei com a cabeça. - Por que?

PK: Não sei o que falar. - Dei de ombros. - Não sei o que fazer também!

DL: Bate na porta, senta com ela no sofá e fale qualquer coisa. - Lancei um olhar mortal pra ele. - Não disse nada!

Olavo: A questão é que você precisa conversar com ela, intendeu? - Assenti com a cabeça. - Aproveita que a Paloma saiu com a Naiara e não sabem que horas vão voltar.

DL: E a Alexia?

Olavo: Deve tá dando. - DL olha pra ele incrédulo. - Zueira!

DL: Filho da puta. - Ri.

PK: Tô indo lá. - Afundo o boné na cabeça. - Marca 10 que já tô voltando!

DL/OLAVO: Flw. - Peguei a chave da moto e sai da boca. Fiz o toque com os meninos que estavam fazendo a guarda ali e subi na minha neguinha. Liguei a mesma e dei a partida pra casa de Dona Camila.

Estacionei na frente da casa da mesma e desliguei a moto. Desci e esperei o meu nervosismo passar. Coloquei a chave no bolso da bermuda e caminhei até a porta. Bati três vezes levemente na porta e parei ao ouvir um grito de "Já está indo". A mesma se abre e eu engulo em seco já tremendo.

Camila: O que está fazendo aqui? - Me olha espantanda.

PK: Vim bater um lero com a senhora.

Camila: Entra. - Me deu espaço e eu entrei.

PK: Tô atrapalhando? - Pergunto ao ver um monte de panela em cima da mesa e o fogo ligado.

Camila: Estava fazendo almoço para a Paloma e as meninas. - Limpa a sua mão no avental. - Elas vão vir almoçar aqui!

Vem comigoOnde histórias criam vida. Descubra agora