Capítulo 22

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Naiara Parques- ON

Olavo dirigia igual um doido pela estrada e estava me assustando. Não trocamos uma palavra desde do ocorrido e tenho certeza que ele levou as coisas muito a sério.

FlashBack ON

Assim que sai do corredor principal e passei pela extensa porta de vidro, avistei Olavo e comecei a caminhar mais rápido para ir ao seu encontro.

Fabricio: Espera Naiara! – Revirei os olhos ao ouvir aquela voz chata e continuei a caminhar.

Senti alguém apertar o meu braço com toda a força e me virar numa brutalidade. Meu coração acelerou e senti os lábios dele nos meus. Não correspondi de nenhuma maneira. Ele pedia passagem com a língua, mas eu negava e tentava me afastar.

Naiara: Me solta! – Pedi, mas ele não me soltou. – Eu não quero, para.

Fabricio: Quer sim, cale a boca! – E tentava mais uma vez.

Olavo: Não vai soltar a mina não? – Ouvir aquela voz me deu um alívio e uma paz tão grande que não consegui explicar o que era. Logo Fabricio me soltou e começou a peitar o Olavo.

Meu braço estava doendo e ia ficar roxo por causa do apertão que ele me deu.

xXx: Naiara. – Me chamaram. Paloma acenou para mim e eu caminhei até ela.

Naiara: Ele é um filha da puta...

Patrick: Que o Olavo acabe com ele! – Voltei a olhar para Olavo e o mesmo dava vários socos na cara de Fabricio. – Mauricinho de merda.

Paloma: Vai separar aquilo amiga. – Me empurrou.

Naiara: Só porque apertou meu braço merece apanhar! – Falei.

Paloma: Agora vai lá. – Ela me empurrou. – Olavo vai puxar a arma...

Naiara: Nunca! – Estreitei bem meus olhos e vi Olavo com a mão na cintura, prestes a tirar sua arma de lá. – Puta que pariu. – Corri pique Flash até chegar neles e entrei na frente do Olavo.

Olavo: Vaza Naiara.

Naiara: Chega! – Segurei em seu braço. – Por favor!

Ele me olhou bem nos olhos, cuspiu em Fabricio e voltou para o seu carro.

Fabricio: Seu namorado é bem bravo.

Naiara: Cala a boca. – Me virei e caminhei até o carro. Entrei no mesmo e Olavo logo deu a partida.

FlashBack ON

Olavo: No que está pensando? – Perguntou me encarando.

Olhei para a janela e já estávamos na frente da minha casa.

Naiara: Nada! – Dei de ombros. – Você está mais calmo?

Olavo: Sim! – Ele suspirou. – Não totalmente. Mas estou!

Assenti com a cabeça e olhei para a janela de novo.

Naiara: Você vai fazer alguma coisa agora? – Perguntei sem olha-lo.

Olavo: Vou ir para casa morena. – O encarei. – São 00:55!

Naiara: Eu não ia pedi isso, mas estou querendo. – Ele arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços. – Posso dormir na sua casa hoje?

Olavo: Por que você não ia pedi isso?

Naiara: Sei lá. – Dou de ombros e solto uma risada. – Achei que estava muito cedo!

Olavo: Como você é besta! – Me deu um selinho rápido. – Claro que pode.

Abri um sorriso de lado e suspirei.

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