Capítulo 36

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Paloma Santiago- ON

Cheguei em casa e me deparei com todas as luzes apagadas.

Paloma: Mãe? – Gritei fechando a porta atrás de mim. – Mãe? – Chamei de novo e nada dela aparecer.

Aonde será que ela está?

Abri um sorriso de lado ao imaginar do que se tratava e ri em seguida.

Paloma: Isso dona Camila. – Subi a escada lentamente. – Pode namorar mesmo.

Quando eu era pequena, meu pai abandonou a minha mãe para viver em outro lugar. Foi doloroso para nós conseguirmos nos acostumar sem ele em casa todos os dias. Meu pai era aquilo que, além da minha mãe, me fortalecia, sabe? Aquele que, mesmo não sendo presente alguns dias da semana, me dava carinho e atenção quando mamãe estava ocupada.

Sinto falta de papai e sempre me pego pensando, por que ele teve que fugir e nos largar como um lixo? Será que ele tinha arrumado outra mulher?

Sacudi minha cabeça para tirar aqueles pensamentos e entrei no meu quarto. Coloquei minha bolsa em cima da cama e me comecei a me despi. Guardei minha roupa, peguei uma toalha e fui tomar uma ducha rápida. Depois de 5 minutos, sai do chuveiro e procurei meu pijama. Peguei meu baby doll azul céu e vesti o mesmo. Caminhei até a minha gaveta de calcinha e peguei um branca que estava logo no topo. Vesti a mesma e fui pentear meus cabelos. Fiz um coque frouxo no mesmo e abaixei meus braços para descansa-los.

Peguei minha toalha e entrei no banheiro, pendurando a mesma atrás da porta. Caminhei até a minha bolsa e peguei, meu celular junto com meu fone. Fechei minha bolsa e a coloquei do lado da minha cama. Liguei meu celular e disquei o número da pizzaria mais famosa do morro. Pedi uma pizza Napolitana e outra de Calabresa com Catupiry. A moça disse que meu pedido ficaria pronto em 45 minutos e fui mexer no meu Facebook nesse meio tempo.

Curti algumas fotos dos parentes mais próximos e resolvi postar a foto que tirei ontem.

Paloma Santiago: Que eu não perca o equilíbrio mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia. 🙏

 🙏

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Abri minha bolsa de novo, peguei minha carteira e sai do meu quarto. Quando cheguei na sala, acendi a luz da mesma e me joguei no sofá. Procurei pelo número da minha mãe e liguei para ela.

Camila: Oi filha.

Paloma: Aonde a senhorita está? – Cruzei os braços. – Não cansa de beijar na boca não?

Camila: Me respeita. – Ri com aquilo. – Já chegou em casa?

Paloma: Faz pouco tempo! – Ouvi a campainha tocar. – Aonde está? – Abri minha carteira, peguei meu cartão e levantei do sofá.

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