Abri a porta do carro sem excitar. Sai do carro, fechando a porta, ligando o alarme. Coloco a mão em meu bolso de trás do jeans, colocando a chave do carro junto com o celular. Olhei em frente, dando alguns passos longos, a sua procura.
-Dylan? –ouço uma voz doce, baixa, soando atrás de mim. Viro-me lentamente, avistando Kerry e Hope segurando a alça de sua bolsa fortemente.
-Como vai? –disse eu, tentando mostrar tranquilidade, tentando não mostrar meu desespero.
-Bem... Irei dar uma volta, entrar em alguma lanchonete. Conversem enquanto isso. –ela ergueu sua mão em direção a Hope, aproximou-se dando lhe um abraço e dizendo algo em seu ouvido. O que ela disse sussurrando que não poderia dizer em voz alta?
Kerry deu uma última olhada para mim, e saiu em passos apreçados, sem se quer, olhar para trás, voltar para me ajudar como conseguir o anjo que está em minha frente, de volta.
-Vem, vamos nos sentar. –fiz gesto com a cabeça, apontando para um banco em nossa frente. Meus olhos encontraram o chão, caminhei olhando cada passo que dava, e pensando o que fazer. Sentei-me, observando Hope.
-Por que? –diz ela, sem ao menos olhar para mim.
-Como? –Arqueei minha sobrancelha.
-Por que agora? Por que voltou agora? Por que voltou quando estou bem? –ela diz rapidamente, o que me deixou confuso. Não sei a resposta.
-Porque eu te amo, e não consegui te esquecer; mesmo tentando com todas as minhas forças.
-Me amar? Conte outra.
-Eu te amo, Hope, mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo para ficar. –cuspi todas as palavras presas em minha garganta. Ah como eu queria beijá-la esse momento.
-Eu acho que não era a hora certa para nós. –ela pega uma mecha de seu cabelo, o enrolando em seu dedo indicador, olhando para baixo, para seus pés.
-E quando é a hora certa?
-Não tem hora certa. Estou com outra pessoa. –a dor em meu peito cresceu novamente e ali, permaneceu. Lembrei-me da cena do restaurante, poderia ter sido eu, poderia ter sido nós, mas não foi.
Sorri tentando conter o choro, tentando mostrar que está tudo bem e que isso não importa. Inclinei-me, colocando as mãos em meu rosto, sentindo cada lágrima escorrer em meu rosto.
-Você chegou de mansinho, como quem não queria nada. No momento em que tudo estava desmoronando, e com toda paciência foi cuidando de cada ferida, cada dor que eu sentia. Você se tornou aquela pessoa que eu iria atrás, aquela pessoa que eu passaria por cima de todos, que daria, colo, cuidado, carinho, atenção e amor. –senti suas palavras perfurando cada parte do meu corpo. As mãos de Hope, deslizam sob minhas costas, tentando fazer com que as lágrimas não sejam em vão. –Eu tentei, mas não deu certo e o pior de tudo, é que eu ainda sinto saudade de você, mas não tem nada o que eu possa fazer esse momento. Eu sinto muito.
-Ficará por isso mesmo? –tirei as mãos do meu rosto, apoiando meus braços em minhas pernas, viro minha cabeça devagar, para olhar Hope.
-Eu ia pedir para ficar, mas sei que irá lhe causar dor. –Vejo lágrimas escorrerem pelos olhos de Hope. –Poderíamos ser amigos, Dylan.
-Então é isso? –ela estava de brincadeira? Mas também não poderia não aceitar, não posso perde-la novamente. –Tudo bem.
Levantei-me pegando a mão de Hope, a puxando para mim. Envolvi meus braços por volta da sua cintura, descansando minha cabeça em seu ombro. Senti seu cheiro doce e totalmente convidativo, o que queimou totalmente meus neurônios.
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New beginning, big love.
RomancePor dois anos, Hope Schwartz vivenciou um amor ilusório longe de sua família. Kerry Griffith, sua irmã adotiva, a chamou de volta para casa. Hope pegou o primeiro avião de volta para Chicago, mas estava tudo diferente. Em uma noite festeira, conhece...