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Saio do avião, e o motorista de Dylan me encontra, ajudando-me com a bagagem. Nunca havia lhe visto, mas me parecia uma boa pessoa.
-Sou Guy, irei lhe acompanhar hoje Srta. Schwartz. –ele me parecia ter 60 anos, já era de idade. Seu cabelo cinzento, e olhos castanhos escuros. Ele é lindo para sua idade.
-Prazer Guy. Obrigada. -Entramos no carro, percebi que ele estava dirigindo em círculos.
-Algum problema para chegar ao lugar, Guy?
-Não... –sua voz está trêmula e ele estava suando. Havia algo errado? Apenas assenti, fiquei olhando para a janela, vendo a vista e pessoas caminhando.
-Deseja comer algo Srta. Schwartz?
-Não estou com fome, mas agradeço. Pode me chamar de Hope. –Ele assentiu, olhando para a rua. Estava demorando muito, estava muito estranho.
Depois de alguns minutos, ele estacionou em frente a um salão dourado, bem grande. Dois seguranças estavam na entrada. O que será aquele lugar?
Saímos do carro e Guy, me acompanhou até uma porta que estava uns passos da entrada. Ele abriu a porta, me olhando com sorriso na cara, e eu, estava sem entender porque aquilo tudo e porque aquele lugar.
Passei pela porta e percebi que Guy ficou parado me acompanhando com o olhar. Ele não iria entrar? Andei em linha reta e estava tudo escuro. Havia uma linha de luzes no chão, logo apareceu pétalas de rosas, fazendo uma pequena trilha até um bilhete.
Obrigado por vir, meu anjo.
Aquela é com toda certeza a letra dele, mas porque ele mesmo não me diz isso? Havia outro bilhete ao seu lado, com pequenas rosas desenhadas.
Siga em frente. Pense em nós.
Resposta de que afinal? Minhas mãos soavam frio, e um leve calor começou a crescer em minha barriga. Poxa, por que isso tudo? Eu só queria ver o rostinho de Dylan. Preciso passar por isso tudo apenas por um beijo? Obedeci o que estava escrito e continuei meu trajeto. Em frente tinha uma porta enorme branca. Abri devagar e delicadamente, desejando encontrar Dylan. Não gosto de jogos demorados.
É uma sala enorme, com um lustre e uma coisa preta bem no centro do cômodo. Caminhei em pequenos passos até ela. Desejei gritar chamando seu nome, mas não sei quem está nesse salão.
Olhei um tempo para o bilhete, ouvindo alguma coisa se soltar, olhei para os lados e me deparei apenas com a porta por qual entrei e uma parede.
Olhei para cima, não consegui avistar o teto com todas essas pétalas caindo sob mim. Senti um leve arrepio, mas o que era tudo isso? Abri o bilhete imaginando Dylan vindo em minha direção. Mas isso não aconteceu.
Suba as escadas.
Apenas obedeci, subi as escadas passado o dedo no corrimão olhando em volta. Não, dessa vez não havia uma porta e sim uma...cortina? Não sei identificar, é um pano bonito, mas não poderia ser Dylan?
Coloquei minha mão, abrindo a cortina em minha frente. Meu coração pulsa rapidamente, e um embrulho começou a se formar em meu estômago. Não era algo ruim, e sim extremamente bom.
Dylan segurava um buquê, no centro do quarto, com um terno azul claro. Atrás dele, em uma parede, há centenas de fotos nossas, com pequenas luzes deixando tudo perfeito.
Caminhei até ele em passos rápidos desejando abraça-lo, e Dylan some no meio da fumaça que surge de meus braços, deixando-me fraca-------
Acordo totalmente ofegante, relembrando do sonho que estava tendo. Sento-me na cama pegando meu celular. O relógio marcava 4h20 da manhã. Há diversas mensagens, mas nenhuma que seja Dylan ou relacionado a ele. Passaram-se duas semanas, e ele não havia retornado nenhuma das minhas ligações e não havia respondido nenhum dos meus torpedos. Eu respirei saudade a semana toda e convivi com uma angústia em meu peito até então. Uma parte de mim dizia-me que ele não voltaria e outra parte que seria uma boa espera-lo.
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New beginning, big love.
RomancePor dois anos, Hope Schwartz vivenciou um amor ilusório longe de sua família. Kerry Griffith, sua irmã adotiva, a chamou de volta para casa. Hope pegou o primeiro avião de volta para Chicago, mas estava tudo diferente. Em uma noite festeira, conhece...