Paulo
Com o passar dos dias, tudo foi se ajeitando, e acabei pedindo ao Lucca e a Vanessa que viessem jantar em casa, com minha família. Eu havia conversado muito com o Jeremy, e também com minha mãe. Minha mãe, eu não tinha dúvidas, amaria minha decisão, mesmo que houvesse me surpreendido, perguntado diversas vezes, se eu tinha certeza que esse passo não era motivado por minha "abstinência" de Sexo. Não era só por isso. Foi minha resposta sincera.
E depois que quase todos haviam chegado para o jantar, eu me peguei questionando a mim mesmo mais uma vez, se não deveria esperar até que tudo se ajeitasse. A qualquer dia trariam o menino, suposto filho do Diogo, mas, tinha determinado, que não poderia mais deixar minha felicidade, a mercê de todas as complicações à minha volta. Por isso, todos se encontravam aqui em casa, nesse momento. E eu tremia...
- Alguém viu a Agnes?
O estranho, é que apesar de as pessoas aqui reunidas, sejam todas amigas e família, eu continuasse a tremer, e a me refugiar em memórias ocultas, que me levavam a crer que a qualquer momento alguém me lembraria do meu passado.
- Ela disse que estava vindo. - Minha sogra sorriu. Minha sogra... Que estranho. Nunca imaginei chamar a Vanessa ou o Lucca, quem chamava de tio e tia até pouco tempo, de sogra ou sogro. Também nunca imagine chamar uma criança que peguei no colo de namorada e hoje estou aí... Cada dia mais apaixonado por ela.
A ajudante da minha mãe passou por nós e foi abrir a porta, assim que a companhia soou. Não era visitante, caso contrário teria avisado da portaria. Uma medida de segurança, que já deveria ter sido imposta com mais rigor há muito. r a tensão do momento.
- Bem-vindos! - Minha mãe sorriu e foi abraçar o JP e a... Sabrine? O que ela fazia aqui? Tudo bem que estava grávida do meu amigo, e respondia o processo em liberdade, mas lá no fundo do meu coração, ainda era estranho vê-la depois de tudo que nos fez.
Eles entraram e foram cumprimentar a todos. Depois o JP se sentou com ao lado do Jordan e do pai e ela ao lado da Nina, como se fossem dois estranhos, mesmo havendo chegado juntos.
A porta se abriu novamente e desta vez era a Agnes. Ela já entrava sem ser anunciada. Ou ajudante achava que não tinha a necessidade de abrir-lhe a porta, uma vez que entrava e saia quando bem entendia.
Fui ao seu encontro e a abracei.
- Demorou meu amor. Até fiquei preocupado. - Ela sorriu.
- Nossa... Moro a duas quadras daqui. Não te deram o recado sobre eu estar terminando de me arrumar?
- Depois que eu perguntei sim.
Segurei sua mão e a puxei para o sofá. Ela cumprimentou quem ainda não tinha visto e nos sentamos.
- Já falou com eles? - Ela também parecia nervosa.
- Como eu ia falar sem você aqui? Agora acho que podemos falar agora.
- Também acho. - Ela me agraciou com um de seus sorrisos lindos.
Fiquei de pé e a trouxe comigo. Toquei no bolso para ter certeza que a caixinha estava ali.
- Bom... Eu queria pedir a atenção de todos. - E tive... Todos me olharam. Inclusive o Lucca. Aquilo era temeroso. Era a primeira vez que eu pedia alguém em casamento. Era a primeira vez que eu enfrentava um pai... Enfrentava irmãos e família. As mulheres que tive na vida foram todas donas de suas próprias atitudes.
- Estamos todos olhando para você. - O Jordan como sempre brincalhão.
- Eu queria aproveitar que estamos todos aqui reunidos e...
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Paulo - Amor e Gratidão
RomantikPaulo, engraxate, amigo de infância de JP, agora um grande administrador e engenheiro, assume a responsabilidade, de ao lado dos amigos, e de seus benfeitores, expandir suas empresas pelo Brasil e na Itália. O que ninguém esperava, nem mesmo ele, é...