Capítulo vinte e sete.

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Atenção... Quem lembra de quando postei Paulo, foi o livro mais difícil de ser postado até hoje em minha vida, porque postei paralelo à Pierre, e as pessoas começaram a confundir. Por diversas vezes eu pensei em parar de postar. Depois reclamaram que havia bônus demais, deixando o livro estranho. Agora, vejo que de fato esse livro é o mais difícil. Começam a reclamar, e a espalharem coisas estranhas entre os leitores. Ex. Alguém quer saber onde está o original para ler, como se eu estivesse postando algo de outro autor. O original está aqui! A história é minha. Se precisar fazer mudanças, como tenho feito, é simplesmente pelo fato de achar que são para melhor. Nunca na intenção de prejudicar o leitor.  Quem a maior interessada em muitas leituras? Sou eu! Então... Façamos esse acordo... Leiam com o coração ciente de que dou o meu melhor sempre. Beijos!!! 


Paulo

- Como dormiu? - A Nina sentou-se à mesa do café da manhã. Olhei para ela e notei que provavelmente também não tinha dormido bem.

Ontem ainda a noite ela e o Jordan estiveram na delegacia, mas não tiveram contato com a Sabrine. O jeito foi contar a minha mãe sobre a declaração da Sabrine, embora tivesse ficado relutante. Se a tia dela tinha tido um filho e eu tinha um sobrinho só podia ser filho do Diogo.

E agora era como se tivesse se aberto uma ferida novamente no coração de minha mãe. Uma ferida que já estava se fechando depois aproximadamente quatro anos, que meu irmão havia sido assassinado?

Na verdade, não havia dado tempo das cicatrizes se fecharem porque passamos por momentos terríveis muito próximos. O único mais distante havia sido meu pai. Ele faleceu quando eu ainda tinha onze anos. Depois foi a vez da minha irmã. Dias antes de ela fazer aniversário, há seis anos... Achei que minha mãe não aguentaria o baque.

Mas o pior foi meu irmão. O Pierre viajou até uma comarca próxima daqui para onde ele havia sido transferido e o juiz revisou o caso em atenção ao nome do Pierre e deu liberdade ao Diogo, mas poucos meses depois, ele conseguira ser preso novamente. Então o Pierre entrou com uma ação novamente e o libertou tempos depois, então ele fora assassinado, pondo fim à luta de minha mãe. Uma luta de anos, buscando por ele nas bocas de fumo. Pagando por dívidas aos comandos que o juravam de morte. E mesmo assim minha mãe sofreu como se tivesse perdido e melhor dos filhos e ontem ao saber dessa possibilidade não disse nada. Calou-se! Subiu até o quarto e até agora não desceu.

- Foi ao quarto a mãe Nina?

- Estava lá com ela, daqui a pouco vai descer. Infelizmente não temos acesso à Sabrine por enquanto. Prisão provisória, mas está à disposição da justiça. Hoje já irei me apresentar como advogada dela.

- Você? Pode assumir o caso dela?

- Ainda não sei. Como temos um elo, não sei se o consentirão.

- E porque o Jordan não assume?

- Ainda não conversamos.

- E o Pierre?

- Só em último caso. Não podemos trazê-lo sem saber primeiro o grau de envolvimento da Sabrine. Depois de sabermos a situação dela, se precisarmos de um bom criminalista, chamaremos por ele, mas por enquanto, a gente basta... Ah, e a filha dele se quer saber. A Fran, disse que virá ao Brasil.

- Quantas especialidades o Pierre tem Nina?

- Direito civil. Direito Administrativo. Direito de propriedade. Direito penal ou criminal. Direito trabalhista e previdenciário. Direito tributário - Ela contou nos dedos. - Mas o que ele mais gosta é de Advocacia pública, ele me disse uma vez que... "Defender cidadón que non podem pagar processos judiciais, són minha especialidade". – Ela o imitou. – Mas sabe que ontem... Lá na delegacia eu também senti uma vontade enorme de defender quem não tem condições de pagar.

Paulo - Amor e GratidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora