Capítulo trinta e dois

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Paulo

Quando cheguei à casa do Lucca, aquele dia, estavam ansiosos com a notícia que o JP estaria vindo com a mãe da Sabrine. Inclusive minha mãe que se encontrava na casa.

- Ele não mencionou nada sobre o menino mãe. - Disse entrando e beijando seu rosto e o rosto da Vanessa, não cumprimentei o Lucca e o Jordan, por já tê-los vistos mais cedo.

- Mas se ela estava com meu neto...

- Mae... Nem sabemos se é na verdade seu neto ou não. - Sentei-me próximo dela e segurei sua mão.

Desde quando soube ontem ao sair do fórum que o JP estava vindo com a tal Sandra Marques minha mãe estava ensandecida. Procurei falar com ela e a Nina também, mas de nada adiantou, ela só ouve o que quer.

- Bom... A Agnes está Vanessa?

- Não. Ela foi até a faculdade visitar a feira e disse que era para você busca-la. Disse que tentou falar com você hoje durante a manhã inteira.

- Foi minha culpa. - O Lucca admitiu. - Pedi ao Paulo que acompanhasse a vistoria das casas. Precisava que fosse alguém que tivesse autoridade para fazer mudanças imediatas e assinatura no momento. - Ele sorriu.

- Deixei meu celular no bolso e sem querer ele desligou. Só vi bem mais tarde quando achei estranho ninguém me ligar o dia todo.

- E deu tudo certo na vistoria? - A Vanessa quis saber.

- No fim do mês entregamos todas as casas. - Respondi. - Bom... - Olhei o relógio. - Vou encontrar minha namorada.

- A gente fica feliz que tudo esteja dando certo entre vocês. - A Vanessa sorriu.

- Ficamos sim. - Minha mãe concluiu sorrindo.

Deixei-os na casa do Lucca, esperando pelo JP e fui até a faculdade. Quando cheguei fui recepcionado por várias estudantes de todos os períodos e por onde passei cada um queria explicar seus projetos.

A turma da Agnes fez uma pequena empresa, uma maquete, cópia da nossa.

- É impressão minha, ou esse presidente se parece muito comigo? – sorri e a abracei.

- Então... Gosta do que vê? - Ela me abraçou.

- Estou tentando a acionar nosso advogado e cobrar direitos autorais. Só não cobro porque pode ser uma profecia e eu venha a ser mesmo o presidente de minha empresa.

- Não tem esse sonho? De ser o presidente?

- Por quê? Não se casaria com um simples administrador?

- Tudo que você não é dentro da empresa é um simples administrador. Muitas vezes acho que meu pai confia muito mais em você do que em qualquer outra pessoa.

- Ele sabe que o tenho como a um pai e que não faria nada que o pudesse decepcionar. - Ela me soltou.

- Só se transar com a filhinha dele. – Ela tinha uma certa razão. Esse seria um motivo para decepcionar o Lucca. – Claro que isso se ele soubesse, e isso implica em alguém contar. Eu não ousaria. - Foi minha vez de abraça-la.

- O que está querendo dizer? - Antes que ela respondesse... Um amigo meu de colégio veio sorrindo para nosso lado.

- Não! Não me diga que está pensando em voltar para esse lugar novamente, depois de tanto tempo? - Ele estendeu a mão e eu o cumprimentei. - Espera não me conta... Esta é a Agnes quer dizer que não é a sua irmã, porque se me lembro bem o nome dela era Nina. Não é mesmo?

Paulo - Amor e GratidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora