Capítulo Vinte e seis

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Paulo

Fomos para a casa do Lucca e ficamos esperando que o Jordan voltasse, demoram mais que o imaginado. Quando chegaram... Os três a Vanessa achou melhor que a Sabrine dormisse por lá, mas o Jodan pediu ao motorista que a levasse para casa, uma vez que a polícia tinha o endereço atual dela, e a qualquer momento precisariam chama-la de volta.

O Pai dela tinha uma ordem de prisão por assassinato. Uma mulher negra havia sido assassinada diante da filha de treze anos. O pai da Sabrine era o principal apontado como autor do crime.

- E quando puxaram a ficha dele, encontraram a denúncia do Paulo, e... Algumas outra pendencias com a justiça. Na verdade, ele tem três mandatos de prisão.

- E porque a Sabrine foi levada dessa forma? Ela nem estava aqui no momento do incidente - Perguntei ao Jordan enquanto caminhávamos para casa.

- Eu não quis dizer na frente dela à minha mãe, mas vou falar com meus pais amanhã. Parece que o caso do pai é mais sério que parece e Deus queira que não, mas o talvez o JP esteja certo. A Sabrine pode estar envolvida em algum tipo de tramoia do pai.

- Como assim. Ela estava conosco não estava?

- Estava. Mas pode ser algo de antes. Ele não está só envolvido com isso. Há uma denúncia de um sequestro. Há investigação de formação de quadrilha.

- E a Sabrine?

- Ela chorou muito durante o depoimento. - O Jordan disse. - Embora o delegado não tenha se comovido.

- E o Jordan disse que por a gente estar presente, ela não tenha dito toda a verdade. – A Nina explicou.

- Por isso não quis que ela ficasse em sua casa?

- Não me leve a mal Paulo, mas não conhecemos de fato a Sabrine. Não posso deixar minha família à mercê de quem não conhecemos.

- Ela deixou alguma pista de que estivesse envolvida em algo?

- Não disse nada que tenha se comprometido. Claro que a investigação era voltada ao assassinato e ao Pai, ... mas o delegado pediu que não viajasse. Está à disposição da polícia. - A Nina completou.

- Agora o estranho... - Ele se calou.

- O estranho? - Questionei.

- A Agnes mencionou que o Pedro Augusto estava na cidade esta semana. O Delegado disse que ao procurar pelo irmão da Sabrine ele disse que há muito não vê o pai e a irmã e que estava fora da cidade essa semana.

- Talvez não seja o mesmo Pedro Augusto. - Defendi.

- É. Às vezes tenha se confundido. Mas é muito estranho. - Chegando em casa, despedi-me do Jordan e subi.

Não entendi o porquê a Sabrine estava entrando e mexendo assim com a vida de uma família tão boa como a família do Lucca e da Vanessa. Eles ajudavam a todos que podiam. Todos os funcionários e amigos tinham a mesma opinião sobre eles.

Depois de conversar com minha mãe e de um bom banho deitei-me. Essa semana tinha muito trabalho e precisava estar bem descansado.

Naquela noite sonhei com meu pai. O aniversário dele estava se aproximando e era como se ele estivesse me dizendo algo. Eu não conseguia entender as palavras de meu pai, mas era algo sério.

Quando acordei de manhã eu que estava com pena da família do Lucca descobri que a família do Lucca não era a vítima da situação. Minha mãe estava batendo à porta.

Paulo - Amor e GratidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora