Capítulo Onze

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*Adoro os comentários kkkk

Paulo

- Caiu da cama filho? Chegou tarde ontem, pensei que fosse querer aproveitar a cama até o último segundo.

Mãe conhece mesmo os filhos. Sempre quando eu chegava um pouco mais tarde em casa eu queria realmente ficar na cama. Ela me chamava eu virava para um lado, e quando me chamava novamente eu me virava para outro até não ter mais como enganar o tempo e ter que me levantar correndo.

- Não dormi a noite mãe.

- Algo errado filho?

- Não mãe... Só alguns assuntos hoje a tratar como Lucca.

Ela tomou seu café, mas com certeza não se enganou. Quando eu estava terminando meu café a Nina desceu.

- Hum... Tomou banho no perfume em irmão? E terno novo. Sei não.

- Observadora Nina? Nunca foi disso. Seria efeito Jordan. - Desviei o assunto.

- Jordan? – Minha mãe a encarou. Eu tinha atingido meu objetivo.

- Não liga não mãe. Só porque o Jordan foi com a gente na boate, ele tem insinuado coisas.

- Também estranhei o Jordan ter saído com vocês. Nunca o vemos se divertindo. Somente trabalho, fisioterapia e cursos.

- Somos amigos, se esqueceu? Só isso. - Ela sorriu e tomou seu café.

Eu não havia mesmo dormido bem e quando me levantei me vi diante do espelho e me estranhei. Não sei ao certo o que fazer em relação à Agnes. Já pensei em tudo, mas não sei como agir nesta situação. A única coisa que sei é que preciso falar com ela. Talvez dar um bom sermão e... A quem eu estava enganando? Não a mim. Eu havia ficado extremamente mexido com o beijo dela.

Descemos os três para o trabalho. Quando o Jeremy se ausentava, como no dia de hoje, quando pegou o primeiro voou para a Itália. Minha mãe e a Nina iam para o trabalho juntas. Eu entrei no meu e fui para a empresa. Só quando cheguei descobri que estava mais de meia hora, adiantado do horário de abertura de empresa.

Dei voltar no quarteirão e depois de minutos voltei e encontrei o porteiro em seu devido lugar. O que significa que os demais funcionários ainda levariam mais de meia hora para chegarem, o que seria por volta de oito da manhã. Era o caso da Agnes.

Fui até minha sala e tranquei a porta para que ninguém chegasse no horário em que eu fosse sair para vê-la.

Ontem se o Lucca não tivesse chegado, com certeza ela teria me dito o motivo dos beijos. Mas me dirá hoje. No sábado poderia até dizer que foi pela questão de não estar em si..., mas no hospital. Não tinha porquê...

Seu beijo era digamos... Diferente. E não no sentido de inexperiência. Apenas diferente.

Por volta de nove horas, minha secretária me avisou pelo telefone que o Lucca estava na empresa e queria falar comigo.

Fui até a sala dele, o que me custou praticamente toda a manhã, ele o Jordan e eu... Conferindo tudo que precisava da assinatura dele. E passando todas as informações necessárias.

- Vamos dar uma volta pela empresa?

- Sim senhor.

- Pai o Paulo te acompanha porque eu tenho muito serviço para colocar em dia. - Ele bateu no ombro do Lucca e passou com a cadeira. - Mas antes de ir embora venha a minha sala.

- Irei filho.

Caminhamos por todos os departamentos, com o Lucca sempre preocupado com o bem-estar dos funcionários antes de tudo. Aqui, a maioria, são pessoas que forma ajudadas por ele e que ele foi empregando ao decorrer dos esforços de cada um para melhorar de vida.

Paulo - Amor e GratidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora