Fim

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Paulo

- Amor não acha que devíamos ter passado na casa da minha mãe ou na casa da sua mãe, porque eu não queria em nossa primeira noite de casados em casa, ter que pedir jantar, ou sair para jantar.

- Então cozinha amor. - Estávamos chegando em casa. Todas as luzes apagadas e em vésperas do casamento do Jordan. Com certeza estavam todos reunidos esperando que a gente ligasse, mas como também devia estar atarefado, achamos melhor chegar de surpresa.

- Paulo, está cansado de saber que meus dotes culinários não são os melhores e nem devemos ter o que cozinhar nesta casa, o que seria óbvio, uma vez que estamos chegando de viagem.

Abri a porta e deixei as malas no chão. Puxe-a e a peguei no colo. Ela soltou um gritinho e sorriu enlaçando meu pescoço. Entramos e antes que eu acendesse às luzes ouvimos um burburinho e gritos...

- Surpresa! - Os pais dela. Minha mãe e o Jeremy. Nina e o Jordan e o JP e a Sabrine. Todos aguardavam por nós.

Ela praticamente pulou do meu colo e correu para a mãe. Cumprimentamos a todos.

- Achamos melhor esperar por aqui e fazer um jantar. - O Lucca disse apertando minha mão.

- Até porque a gente quer te poupar de morrer envenenado na primeira semana de casado. - O JP brincou se referindo provavelmente à Agnes saber cozinhar.

- Eu iria pedir comida seu chato. E vocês? - Eles estavam de mãos dadas.

- Estamos nos dando uma chance. - Ele abraçou a Sabrine com carinho.

- Ficamos felizes de verdade com isso. - A Agnes sorriu e abraçou os dois. Eu ainda não tinha uma opinião formada sobre eles como casal. Que precisavam ao menos se respeitar era certo, em nome do bebê que vinha, mas como casal, ainda não poderia dar minha opinião.

O jantar foi maravilho. Embora nem minha mãe, nem a Vanessa se atreveram a abastecer a dispensa dizendo que era uma tarefa muito importante para o casal, esses primeiros passos dentro de casa.

Amanhã pela manhã iriamos ao supermercado e na segunda contrataremos uma pessoa para cuidar da casa, já que a Agnes estuda e trabalha.

- E aí filha... - O Lucca se aproximou de nós. - Quero saber dos netos.

- Pai, nem começa. Já vai ter um do JP e terá que se contentar com ele durante um bom tempo. Não posso abandonar os estudos agora.

Ele olhou com ar contrariado para ela e depois sorriu...

- É verdade. Hoje para criar filhos é preciso de estudos em administração. - Na verdade não soube se falava sério ou se brincava.

Ao término do jantar, mesmo que os amasse a todos, fiquei feliz quando foram embora, e nós ficamos livres para subir e descansar. Um bom banho; uma boa noite de amor e uma madrugada bem dormida, foram o suficiente para acordamos de bem com a vida.

Acordei-a como a estava acordando durante toda a semana desde que nos casamos.

- Já disse que te amo hoje! - Beijei seu rosto.

- Estou adorando acordar assim!

- Eu também. Sabe... - Passei a mão pelo corpo dela. - Nunca pensei que pudesse ser mais feliz que um dia fui. E está acontecendo.

- Nem eu. Mas agora precisamos nos levantar para irmos, senão vamos nos atrasar para o casamento.

- O casamento que só é à noite?

Paulo - Amor e GratidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora