Capítulo 5

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Já fazia algumas semanas em que Ana estava trabalhando na Vinícola e estava se saindo muito bem. Christian a cobria de elogios, e Ray se sentia orgulhoso da filha.

A rotina de Ana era levantar, tomar café e partir para a Vinícola, às vezes vinha almoçar em casa e outras Christian vendo que ela estava atarefada com alguma coisa, providenciava almoço para ela. O qual ela sempre repartia com Anela de quem veio se tornar amiga. Como ambas não tinham namorados, às vezes nos fins de semana, saiam para fazer compras e ir ao cinema.

Só que todas as noites antes de dormir, Ana tinha um hábito que estava lutando para abandonar: O de espiar Christian sair à noite.

Muitas vezes ele chegava da Vinícola, passava na casa da Tia, jantava com eles e ia para sua casa, pouco tempo depois Ana já estava na varanda de seu quarto e o via sair de carro todo arrumado. Às vezes ela o esperava chegar, mas muitas vezes ela adormecia e nem via a hora que ele chegava. Esse hábito estava a corroendo por dentro. Durante o dia ele se mostrava todo atencioso com ela e a noite ele se transformava em um caçador e Ana chegou à conclusão que estava com ciúmes disso.

Isso era um absurdo, ter ciúmes de algo que não se tem direito, mas não tinha como evitar. Queria evitar ficar pensando nele, o observando de longe às vezes, mas não tinha como. Era mais forte que ela. Ela muitas vezes o via conversando com a Platinada Diabólica ,como ela e Anela a chamavam , todo cheio de toques e mãos, e isso a revoltava. Ele estava dando a uma mulher tão fútil algo tão precioso, algo que ele poderia dar a ela. Ela guardava esses sentimentos apenas para si, nem para Anela havia se aberto, mas estava cada dia, se sentindo mais sufocada com isso.

Uma tarde, Ana está voltando de uma degustação, estava atravessando o estacionamento até seu escritório, quando vê Christian conversando ao celular, ele olha para ela e lhe faz um gesto para que ela se aproxime, ela faz , mas fica um pouco distante até ele terminar a ligação. Ele guarda o celular no bolso e lhe dá um sorriso de manhã de Natal.

- Oi não te vi de manhã.-  fala enfim e Ana sente seu coração dar um pulo.

- Tive que sair mais cedo, tinha várias degustações para organizar.

- Você se alimentou?- pergunta já que passou o dia fora e não pode ver isso. Ana sorri insolente.

- Você está me controlando, Christian.

- Não Ana, só preocupado com sua saúde, se alimentou?

- Sim.

- Bom, tenho um convite para te fazer.- Ana arregala os olhos.- temos um cliente, o Javier, ele possui um restaurante, é um pouco distante, mas vai haver um evento lá, vão promover nossos vinhos, e eu pensei, poderíamos jantar lá, marcar uma presença.-Ana por um lado, se sente tentada a ir, por outro tem medo, até agora ela apenas estava convivendo com ele no trabalho, mas jantar fora, bebida, isso não poderia acabar bem.- Vamos, Ana, percebi que desde que chegou só tem saído com Anela e durante o dia, você precisa respirar novos ares.- Ana sabe que ele tem razão. Sentia-se muito sozinha à noite e ainda mais praticando a Espiã a noite, isso a estava deixando depressiva.

50 Tons de EntregaOnde histórias criam vida. Descubra agora