Capítulo 29

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Ana desperta com vozes:

- Deveríamos forçar a barra para resolver essa situação!- - a mulher parece desesperada.

- Vão vir daqui a pouco, vamos conversar e vê o que decidem.

Ana quase se encolhe pensando na sessão de tortura que passou, mas prefere fingir estar adormecida. Escuta um celular tocando:

- Estou indo.- o homem fala.- Vou abrir a porta.

Ana pensa se é a mesma pessoa que a agrediu e geme pensando se vai começar tudo de novo.

- Você quer ir ao banheiro?- a mulher pergunta, mas Ana não responde de medo.- coitada deve estar com muita dor, está gemendo mesmo dormindo.

Ana escuta a porta abrir, passos em sua direção, e de repente, sente uma fisgada nas costas, como se fosse uma cinta ou um chicote, se encolhe de dor, e de novo a fisgada.

- Por favor...- pede e institivamente, mesmo algemada, espalma a barriga, para protege-la. Os açoites continuam até ela desmaiar de dor.

Quando ela volta a si, o quarto está em silêncio, sente suas pernas úmidas, pensa que deve ter feito xixi, devido a dor.

- Ela não acorda, essa mulher vai morrer aqui e o que vamos fazer, você deveria ter estipulado limites a isso.- a mulher fala.- Afinal, sempre resolvemos sem ter que sujar as mãos de sangue, mas o estado que ela está, estou com medo.

Ana escuta o homem andando pelo quarto, de repente sente uma pontada na barriga, se encolhe gemendo.

- Vou ligar e exigir uma solução.- o homem fala e Ana sente a pontada de novo.

- Por favor, filhinha, espere seu pai achar a gente para você nascer, pensa.

- Vamos embora, não temos mais a nada a fazer aqui.- o homem fala.

- Mas e ela, o bebê?- a mulher pergunta, Ana sente compaixão em sua voz.

- Não vamos pedir resgate, a ordem é deixa-la aqui, o nosso pagamento já está feito, vamos embora.

- Vocês não podem nos deixar aqui.- Ana se desespera e grita.

- Ah! Então você estava fingindo dormir esse tempo todo, e só ouvindo nossas conversas?- O homem fala se aproximando dela, ela se encolhe ao sentir mais uma pontada.- Dissimulada.- e lhe dá um tapa na cara.- Vamos embora, ela que morra aqui, você vai ficar amordaçada e não vão te achar nunca. – sente amordaçarem sua boca e chora.

Ouve os passos se afastando e a porta sendo fechada, tenta gritar por socorro, mas sua voz não sai, resolve se poupar, poupar seus esforços pela sua filha.

Papai vai nos achar, filha, vai tudo dar certo, pensa parando de chorar e fazendo de tudo se acalmar.

50 Tons de EntregaOnde histórias criam vida. Descubra agora