Capítulo 23

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Ana se sente como se tivesse acordado de um pesadelo. Estava tão aliviada por saber que Christian mesmo depois da investida da Platinada Diabólica, tinha continuado fiel a ela, e isso só aumentavam suas esperanças, dele se apaixonar de verdade por ela.

Uma batida na porta a tira de seus pensamentos. A porta se abre e José entra, com uma expressão nada amistosa no rosto. Ela se sente melhor, porque seu pai entra logo em seguida, sabe que José vai atacar Christian e não quer entrar em confronto com ele.

- Pelo visto você está melhor.- José fala

- Sim, acho que terei alta até a noite. Queria te agradecer por ter me ajudado.

- Tudo bem.- diz com um sorriso frio.- Cadê Christian?

- Foi em casa, eu insisti para que ele fosse, estava com a roupa da viagem ainda.

- Então foi tudo um engano?- Ana faz que sim.- ele pode ter promovido essas provas a favor dele não?

Ana olha para o pai, que até então esteve calado.

- José, acho que não é hora de questionamentos. Ela já o perdoou, eles estão bem, é melhor ficar como está.

- Está bem, acho que somente eu vejo o verdadeiro Christian, mas tudo bem.- se aproxima de Ana, pega suas mãos. - se precisar de um amigo, saiba que aqui você tem um.

- Obrigada.- Ana fala, mas sente algo estranho, não sente confiança nas palavras dele.

- Até mais para vocês.- fala e Ray e Ana respondem, e ele sai do quarto.

-Eloíza que não me escute.- Ray fala.- mas não confio no José, acho essa frieza dele um tanto assustadora.

- O que me assusta é essa guerra de testosterona entre ele e Christian, tenho medo de Christian uma hora perder a cabeça.

- Eles sempre tiveram essas diferenças. Eloíza fala que é desde criança.

- Christian é mais sensível que ele, sofreu muito com a perda dos pais, precisou de muita atenção da tia, acho que é por isso que José sente ciúmes da mãe.

- Quem diria, Christian com toda aquela segurança, eu o vi tão frágil hoje de manhã.

- É só fachada, pai, ele criou muros em redor dele para não demonstrar seus medos.

- Eu vejo que vocês se gostam muito. Ele gosta muito de você.

- Eu o amo, pai. Ele é o homem da minha vida, se tiver que lutar contra o mundo para ficar com ele, eu luto.

- Fico feliz por você pensar assim, não quero meu neto crescendo sem um pai.- Ana sorri com isso, sabe o quanto o pai dá valor para essas coisas.

Batem na porta, os interrompendo.

- Olá. - o médico que estava acompanhando Ana entra no quarto. - como você se sente?

50 Tons de EntregaOnde histórias criam vida. Descubra agora