Capítulo 25

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Ana desperta e tenta abrir os olhos, logo percebe que está vendada, procura mexer as mãos e percebe que está algemada, tenta mexer os pés e sente  alivio em ver que pelo ao menos, eles estão soltos

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Ana desperta e tenta abrir os olhos, logo percebe que está vendada, procura mexer as mãos e percebe que está algemada, tenta mexer os pés e sente  alivio em ver que pelo ao menos, eles estão soltos.

- Por favor...- geme.- Preciso ir ao banheiro.

- Ela acordou.- ouve uma voz feminina e escuta alguém entrando no ambiente se aproximando de onde ela está deitada.

- Vamos te levar ao banheiro, mas você tem seguir umas regras.- uma voz masculina fala e ela consente.- Bom não vamos amarrar seus pés e nem amordaça-la, mas você não pode gritar e nem tentar nenhuma gracinha, entendido?

- Christian.- quase chora ao falar o nome dele, sabe que ele deve estar desesperado com o desaparecimento dela.

- Vamos entrar em contato com seu marido, quanto mais cedo resolvermos isso, melhor para você e para nós. Vamos te ajudar no banheiro. Boneca, leve ela.

Ana sente que a estão levantando e sente que a estão conduzindo ao banheiro.

- Vou soltar suas mãos, mas nada de gracinhas, não estou sendo paga para bancar o limpa traseiros.- a voz feminina fala, abrindo as algemas de Ana, ela esfrega um pulso no outro sentindo alivio em estar solta,- pode usar o banheiro a vontade, estou ao lado.- e Ana escuta uma porta se encostando.

Depois que Ana usa o banheiro, dá uma batida na porta e a mulher entra para auxilia-la, ela a conduz para a cama de novo a fazendo se sentar.

- Coma, não quero também bancar a enfermeira.- coloca uma bandeja na frente de Ana colocando uma colher na mão dela.- Se vira, é uma sopa, não vou te tirar a venda. Ana começa a comer do jeito que pode, nunca sentiu tanta fome assim, em minutos devora toda a sopa, logico que com alguns desastres. - Hora de te algemar de novo. – a mulher tira a bandeja da frente dela, segurando seus pulsos e a algemando.

Ana se ajeita na cama, pensando quando esse suplicio vai acabar. Pensa no pai, sabe que ele deve estar sofrendo muito e o pensamento que Christian deve estar desesperado por ela a faz derramar lágrimas, chora silenciosamente, desejando estar nos braços dele, ele a protegeria e cuidaria de sua filha.

Ela escuta flashs, como se alguém estivesse tirando fotos.

- Para que isso? O que estão fazendo?- pergunta desesperada.

- Apenas souvenir para seu marido, isso vai ser útil, ele vai nos dar o que quisermos para devolvermos você para ele.

- Vocês vão tortura-lo com isso.

- Sério?- a voz masculina soa irônica.- Essa é a intenção.

Ana chora ainda mais, sente a bebê se mexendo e coloca a mão na barriga, num instinto de protege-la, acalma-la. E acaba adormecendo.

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