Capítulo 18

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Ana desperta com um calor intenso, mesmo sem roupa, logo percebe a razão. Nunca dormiu com um homem, e estão de conchinha, Christian a segurando firme e com uma perna por cima de sua coxa. Ela está com vontade de ir ao banheiro e se desvencilha com custo dele. Desce da cama, pega a camisola que estava no chão e a veste. Vai ao banheiro,  estava lavando as mãos, escuta um gemido, acompanhado de um choro, volta para o quarto e vê que Christian está tendo um pesadelo. Está com os olhos apertados, e lágrimas escorrem deles, e o seus gemidos são de cortar o coração. Ela se aproxima dele, com medo de assusta-lo, se deita na frente dele e o abraça.

- Acorda, Christian, está tudo bem, foi só um sonho.- segura o rosto dele com as mãos, começa a beijar seu rosto e olhos e aos poucos, ele cessa os gemidos, abre os olhos e olha com tristeza para Ana, a abraça firme e ficam um tempo sem falar nada, Ana faz carinhos na face dele e em seus cabelos, dá o tempo que ele precisa para se refazer.

Depois de um tempo, ele se deita de costas, trazendo Ana para seu peito, fazendo carinhos nos cabelos dela.

- No dia que meus pais faleceram, quando vieram me buscar, eu não queria ir com eles, eu queria ir para minha casa, tinha esperança que tudo fosse mentira, e chegando lá, iria encontra-los e isso não passaria de um pesadelo. Mas me levaram para essa casa, onde haviam crianças que eu não conhecia, pessoas que não estavam se importando com minha dor. Só pediam para eu parar de chorar e não dar trabalho até alguém vir me buscar. - para de falar e Ana tem que fazer um esforço imenso para não chorar, imaginando a dor que ele sentiu, sozinho e sem ninguém para secar suas lágrimas.- fiquei dois dias, sem comer, não conseguia, e sem falar com ninguém, até que minha tia chegou e me levou dali, mas ficamos em um hotel, até o enterro. Não queriam me levar de volta para minha casa, para não me fazerem sofrer mais. Desfizeram-se de Snow sem eu saber. Quando vim para cá, passei semanas tendo pesadelos com meus pais, sem me alimentar direito, minha tia me levou ao médico, só melhorei com terapia e ajuda de medicamentos, isso depois de vários meses.- Ana fica imaginando um garotinho querendo voltar pra casa, para seu cachorro e impedido disso, sem ter o colo da mãe ou a força do pai para segura-lo. Agora entende tudo o que ele vem vivendo esses anos, toda aversão a relacionamentos. Tinha medo de construir algo e perder. - Agora a pouco, nos seus braços, me senti completo de novo, com uma família, um lugar para voltar, me senti em casa de novo.- se vira para ficar de frente para ela, no seu olhar há tanta tristeza, Ana não se segura e pisca os olhos para espantar algumas lágrimas.- fiquei com medo de você ir embora, de ver que não sou bom o suficiente para você e nosso filho e ir embora, eu sonhei com isso.

- Eu não vou embora.- fala segurando o rosto dele.- a não ser que você não me queira com você, algum dia, mas se depender de mim, isso nunca vai acontecer. - Christian a puxa para seu abraço, beija seus cabelos, pensando o que fez de bom para merecer um anjo desses em sua vida. Sua vida sempre fora errada, não tinha vícios, não fazia nada errado para as pessoas, mas nunca quis se envolver com ninguém, até magoou pessoas por ser assim, mas ele não podia dar mais nada do que sexo para elas, nunca deixou ninguém ultrapassar seus muros, nem Elena em anos juntos, a deixou fazer isso, mas Ana não. Essa menina que entregou a vida dela nas mãos dele naquela noite, destruiu todos os muros que criou em torno de si. E se sentia feliz por isso. Estava livre, aberto, poderia viver sem medo, e ter esperança em ser um bom marido e um bom pai, como ele se lembrava de como seu pai havia sido. E a lembrança de seu pai cuidando de sua mãe, a carregando no colo pela casa, às vezes só pelo prazer de vê-la sorrir, e de quando ele chegava do trabalho morto de cansaço, mas mesmo assim disposto a ajuda-lo com suas lições e os passeios que davam com Snow antes de irem dormir, lhe vem como uma lembrança boa e não dolorida. Ele sorri pensando que com certeza vai ser assim para eles. - Estou com fome, estamos com fome.- Ana fala o tirando de seus pensamentos.

- Eu nunca pensei ouvir isso de sua boca, Sra. Grey, então aproveitarei o máximo para alimenta-la.- diz lhe dando um beijo no rosto e já se levantando da cama, para pedir o serviço de quarto.

- Só torrada e chá.- ela fala manhosa.

- Queijo e geleia para acompanhar?- faz um biquinho, Ana não resiste e sorri concordando.- Vou pedir para nós três.

Coloca o roupão e pega o interfone para fazer os pedidos, Ana se levanta e vai ao banheiro, estava saindo quando vê que Christian está parado ao lado da pia, a esperando. Ele sorri a pegando no colo e a levando até a cama, lhe dá um beijo rápido e vai ao banheiro, quando volta, está sorrindo.

- Depois de te alimentar, vamos tomar um banho de banheira.- diz se sentando na cama e a puxando para seu colo.

- Você está me mimando.

- Sério? Não tinha reparado nisso. – sorri descaradamente e Ana lhe dá um beijo rápido, passa a mão na barriga dela.- Logo poderemos senti-lo.

- Ou senti-la.

- Uma mini Ana?- ela faz que sim com a cabeça.- eu iria enlouquecer de felicidade, poder mimar duas mulheres. Seria o paraíso.

- Quero ver quando nós duas estivermos de TPM. – ela ri da cara dele, mas ele logo se recompõe:

- Encho as duas de chocolate e presente, não há TPM que resista.

Eles riem abraçados, quando toca a campainha, avisando o serviço de quarto, ele a coloca na cama e vai atender a porta. Ana se levanta e vai até a sala, o garçom já tinha saído, Christian fecha a porta do quarto e se vira, pega a mão dela e a faz sentar em uma cadeira. Ele se senta ao lado dela e começam a comer.

- Não tenho grandes planos para nós amanhã. - fala e ela o olha interrogativa. - não quero que você se esforce muito, então apenas vamos a uma Locadora, alugar um carro para essa semana, fazermos compras conhecemos um pouco à cidade e depois voltamos para o hotel. Temos tempo para fazer passeios mais longos.

Ana fica sensibilizada com a preocupação dele, nunca poderia pensar que fosse tão sensível. Acabam de comer. Christian se levanta, pega a mão dela e beija.

- Agora que já alimentei vocês.- a puxa de leve, ela se deixa ir sorrindo diante dos olhos de promessa dele.- Hora de você me alimentar com seu corpo.- beija o pescoço dela que se cola a ele. Ele sorri no pescoço dela.- Você aprendeu rápido Sra. Grey.

- Tenho um ótimo professor.- diz com a voz entrecortada pelo desejo, enquanto ele desce as mãos pelas costas dela e descendo abaixo da cintura a trazendo para si e em um movimento rápido, a levanta do chão, e ela institivamente, enlaça a cintura dele com suas pernas, Christian geme ao sentir o calor que emana dela, e já endurecido por ela, basta um movimento para penetra-la, ela se agarra em seus ombros e ele a mantem firme em seu corpo.

- Baby, não vou ser capaz de chegar ao banheiro, se segure em mim.

-Christian... - ela geme quando ele começa a estocar dentro dela, que deita a cabeça nos ombros dele, apenas recebendo, mas então ela percebe que pode fazer mais, beija o pescoço dele de leve, passa a língua devagar, ele geme e se arrepia com isso, ela aprofunda a caricia enquanto ele aumenta o ritmo, quando ela prende lóbulo da orelha dele com os dentes de leve, ele geme alto o nome dela.

- Vem comigo, Ana.- e juntos chegam a um orgasmo, Christian caminha ainda dentro dela, e se senta em uma poltrona, com ela montada nele. Segura seu rosto com as duas mãos e a beija com carinho. Quebra o beijo, ela está sorrindo pra ele. -Se não fosse tão tarde, te comeria de novo, nessa poltrona. Esse seu sorriso me mata. Vem vou te dar um banho e te por pra dormir.

Levanta-se a levando para o banheiro, Ana se segura ainda mais nele, deitando a cabeça em seu ombro, aproveitando todo o carinho que ele está lhe dando e torcendo para que seja sempre assim.



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50 Tons de EntregaOnde histórias criam vida. Descubra agora