12°

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(Atualmente)

E lá estava eu.. ao seu lado.. em sua cama.. toda entregue a ele...

— Que horas são? — falo com a voz  ofegante... Depois da noite que tivemos.. Era muito provável eu estar assim.

— Se pah umas cinco horas. — ele diz ao pegar no celular que estava em cima do criado-mudo. — Pode pah que é isso.

— As horas voam.. — falo ao me sentar sobre a cama e puxar o lençol para cobrir meu corpo nu. — Eu preciso ir..

— Colfoi? Mas já?

— Sim.. Hoje meu pai chega da viagem... — falo ao olhar ele — Ele quer me ver lá, quando eu chegar.

— Teu pai é mó comédia.

— Gustavo.. — o repreendo — Eu volto.

— Quando? — ele me puxa pra ele selando nossos lábios.

— O mais rápido possível. Você sabe que não consigo ficar muito tempo sem te ver. — aliso seu rosto, depositando um selinho em seus lábios. — Assim que chegar.. Eu te ligo. — me levanto indo até seu banheiro.

— Pode pah.

— Céus.. Olha meu pescoço. — passo meus dedos por todos os chupões que haviam por ali. — Como eu vou embora nesse estado?

—  simples. Tu não vai.

— Aé? — falo o olhando e vejo que ele estava igual a mim, cheio de marcas. — Eu preciso ir. — falo mais para mim do que pra ele. Sinto seus braços ao meu redor, o que de certo forma me acalma.

— Fica. — sua voz rouca sussurra contra meu ouvido, o que faz todos meus pelos se arrepiarem.

— Não faz isso comigo.. Você sabe que eu não vou resistir. — digo sorrindo e me viro para ele.

— Essa é a intenção. — ele morde meus lábios com cuidado.

— O que você está fazendo comigo? Uau eu... — sou interrompida por seus lábios me beijando, e é claro que retribuo.

Somos interrompidos por gritos..

— EU PRECISO FALAR COM ELE. ME DEIXA ENTRAR. — uma voz feminina grita istericamente .

Olho pro alemão sem entender nada.  Mas pela sua expressão ele já sabia de quem se tratava.

— caralho. — ele sussurra saindo do banheiro e é claro que eu o acompanho.

O vejo por sua cueca e uma bermuda por cima, e rapidamente ponho minhas roupas..

— CARALHO DEVIS ME DEIXA ENTRAR. — e o grito continuava a soar.

— Fica aqui. Eu já volto. — ele diz e sai do quarto, mas é claro que eu não obedeço.

Desço as escadas com muita cautela.. Olho ao redor da sala e não havia ninguém por ali..

Alemão já não estava mas ali..

Ando até a entrada principal da casa, já podendo ouvir a voz do Alemão. Do meu Gustavo.

— De colfoi caralho? Que baixaria é essa aqui poh? — ele fala de braços cruzados.. Me apoio no batente da porta olhando tudo.

— Eu precisava falar contigo, mas esses vaporzinhos aí não liberaram minha passagem. — a garota fala o encarando.

A encaro.. Eu não a conhecia.. Eu nunca tinha a visto..

E tudo isso estava me incomodando.. Quem era ela? O que ela queria com ele? Por que ela estava aqui?

amor proibido [morro] Onde histórias criam vida. Descubra agora