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Alemão

Estava trocando um papo bom com os parceiros, quando vejo que Manuella não estava mas por aqui.

A procuro com os olhos e nada dela.

Me levanto, indo até a grade daqui do camarote, onde dava pra ver a quadra toda.

Ao pôr os olhos na grade a vejo na pista.

Dançando, sorrindo.

Meu irmão minha mina é muito gata.

Se loko.

— Ih vai deixar esses bunda mole secar sua mina.

Ouso a voz do G3 ao meu lado.

Sem olhar pra ele respondo.

— Colfoi? Deixa esses Zé bucetas. Só fica na vontade bando de filhos da puta. A mina é minha tá no meu nome.

O vejo rir.

— Todo apaixonadinho.

Ele brinca, olho pra ele já bravo.

Então ele sai de perto ainda rindo.

Filho da puta.

Vejo que as minas já estão voltando.

Me encosto na grade, a esperando.

Logo ela vem até a mim.

— Não tá bravo né?

Ela ponha suas mãos em meu pescoço.

— Bando de Zé bucetas secando minha muié tudo quer morrer memo.

Ela ri, beijando o canto da minha boca.

— Mas é você que me tem, todos os dias. Todas as horas. Eu sou apenas sua.

A puxo pra um beijo.

Oh mina filha da puta, me fode todo.

— Ja pode parar de beber né, quero ver tu reclamando amanhã não.

Digo arrumando o boné sobre minha cabeça.

— Ihhh.

A puxo comigo até o sofá, a sentando em meu colo.

Logo a bixa do amigo dela vem até nós, junto da ruivinha.

— Vai dançar mais não amiga?

— Não Chris. Tô de boa.

A mina ruiva não parava de me encarar.

Ihhhh Colfoi? Fia

— Amor essa é Juliana, a moradora nova.

Olho pra mesma e concordo.

— Alemão né? É um prazer estar morando aqui no complexo e...

— Pode pah.

amor proibido [morro] Onde histórias criam vida. Descubra agora