amor proibido [morro]

37

Derek Cooper

Foi muito difícil ver minha filha naquele estado.

Eu via a dor em seus olhos.
O sofrimento.

Coisa que nunca vi igual.
Nem mesmo quando descobriu que sua mãe, a abandonou.

E por essa dor, que eu não poderia permitir que ela ficasse aqui.

Nesse morro, com essas pessoas.

— aqui está seu café senhor Cooper.

Simone diz ao me entregar uma xícara de café.

Apenas afirmo com a cabeça a vendo sair.

Olho em minha volta, vendo o como vazia essa casa está sem ela aqui.

— Ele não vai conseguir te roubar de mim.. Não vai. Perdemos a batalha, mas não a guerra.

Digo olhando o longe..

Ravena Cintra

— Céus.. Você disse pro senhor Cooper onde manuella está, ficou doida Ravena?

Laura nega com a cabeça diversas vezes.

Eu a olho sem entender, a dias atrás, era ela que queria dizer.

— Do que você está falando? Não era você que queria falar a dias atrás?

— Eu queria. Mas sabia que se ela soubesse que eu tinha dito uma só palavra, tudo estava acabado.

— do que está falando?

A olho sem entender.

E nego ao pensar na possibilidade da Manu achar que fiz isso contra ela.

— eu.. Eu não... eu não fiz por mal eu..

— fez querendo o bem dela.

Concordo.

— Eu vou ligar pra ela.. Ver se está tudo bem, talvez o senhor Cooper nem apareceu lá ainda.

Pego em meu celular.

Ligo mais nada dela.

...

Já estava ligando pela quinta vez, quando alguém atende.

— Que que foi?

Uma voz grossa diz do outro lado da linha.

Estranho de imediato.

— Manuella?

— Claro que não porra, tá tirando.

— Eu quis dizer pra você chamar ela e...

E ele me corta.