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(Meses atrás)

Gustavo Duarte ( Alemão )

— Doidona. — digo ao arrumar meu boné sobre a cabeça.

Entro na quadra já vendo várias minas me olharem malicioso, tudo puta. Passo por elas e vou até o camarote me sentando na minha poltrona e pegando uma garrafa de whisky.

— Demorou em chefia. — Menor fala assim que me vê.

— Tava comendo uma. — digo ao beber do licor que havia na garrafa.

— Como sempre. — ele diz rindo.

— Eai chefe.. —ouso a voz do PL então me viro o encarado — Estefani tá arrumando mó briga lá na entrada da quadra.

— Essa filha da puta gosta de chamar atenção mesmo. — falo ao me levantar já nervoso.

— O que vai fazer Alemão? — menor fala assim que pego minha arma sobre o cos da minha calça.

— Essa vagabunda não gosta de chamar atenção? Então ela vai ter o que merece essa puta do caralho.

— Vai matar ela mermão?

— E se eu quiser? Vai ser você que irá impedir? — falo ao encarar o PL o mesmo que nega.

— Poh eu sei que a piranha merece morrer, mas cara, a tia Carla não merece sofrer não cara, chefe se quiser pode descer a madeira nela, mas não mata ela não, depois eu vou trocar um lero com ela. — PL fala me olhando, dona Carla é a tia dele, e como provavelmente Estefani é sua prima... Mas ainda assim a vadia merece levar uma surra por ficar se intrometendo em briga e achar que é a tal nessa porra toda.

— Não vou matar ela hoje não. Mas se isso continuar assim, essa vadia vai estar a sete palmos da terra, e não vai ser ninguém que vai me impedir disso não falo.. — falo já saindo do camarote e indo até onde a vagabunda estava.

(Manuela Cooper)

Fui a procura das meninas, mas não as achava em lugar algum.. Então resolvo ligar para Ravena.

— Droga.. Aqui não tem área. — digo ao jogar o celular sobre a bolsa.

Ouso alguns gritos, o que me faz me assustar por um breve momento, mas quando eu finalmente ouso uma voz um tanto familiar, resolvo me aproximar para ter a certeza de que era ela..

E não é que era...Ravena.

— EU VOU DAR NA SUA CARA.. SUA PUTA MAU COMIDA DO CARALHO. VOCÊ ACHA QUE É QUEM PARA CHEGAR AQUI E EMPURRAR? — Ravena grita para uma garota, a mesma que a olhava com um certo desgosto no olhar.

— MEU AMOR VOCÊ ESTAVA NO MEU CAMINHO. — merda, essa garota é a mesma que estava com o bonitão.. Céus o que está acontecendo? — Isso é por gritar comigo — a garota da um tapa na cara da Ravena — Acha que só porque é uma dondoca que não vai apanhar? Meu amor está muito longe de casa, mamãe não está aqui não bebê. — a mesma diz sorrindo debochada. E Ravena da uns três socos em sua cara, fazendo a mesma cair sobre o chão.

— Não meu amor, não estou em casa, mas não sou de levar desaforo pra casa não, então se é isso que quer, vamos resolver aqui e agora sua puta mau comida. — a garota se levanta e parte pra cima da Ravena puxando seus cabelos, o que faz Ravena a chutar fazendo a mesma gritar de dor quando cai sobre o chão — Isso é por você colocar essas asas de galinha sobre meus maravilhosos cabelos. — Ravena joga os cabelos de lado e sorri debochada.

amor proibido [morro] Onde histórias criam vida. Descubra agora