amor proibido [morro]

4°

( meses atrás)

— Que cara é essa menina? Viu algum fantasma? — Ouso a voz da Laura, mas apenas nego.

— Entregue isso ao Chris.. Preciso tomar um ar.. — digo entregando os copos de bebidas pra ela e saio de lá sem ao menos olhar pra trás.

Passo em meio a multidão de pessoas até que finalmente chego na entrada da quadra, então apenas me encosto na parede de tijolos que havia por ali.

— Meu Deus.. Por que estou assim? — digo tentando controlar minha respiração — Merda.. Mas que merda. — passo minhas mãos por toda extensão dos meus cabelos escuros.

Estou mega cansada e com esses saltos complica ainda mais a situação, então ando em passos calmos até calçada, a mesma que ficava do outro lado da rua.. Por mais que aqui não tenha absolutamente ninguém em minha volta, ainda assim achei mais confortável do que lá dentro. Tiro os saltos e me sento na calçada.

— Fique calma Manuella ele só te convidou pra ir no camarote.. Só isso. — digo ainda com a respiração descontrolada — Céus.. A necessidade desse som ser tão alto?

— As vezes sim. — ao ouvir uma voz completamente estranha eu chego até mesmo me levantar assustada — Nunca te disseram que é perigoso ficar a essas horas sozinha por aqui? — o homem alto e magrelo se aproxima, fazendo assim eu o ver por completo.

— Se você não está vendo, eu quero ficar sozinha, então tchau. — digo já me irritando pegando meus saltos do chão — Me deixe em paz. — digo entre dentes ao sentir suas mãos sobre as minha cintura.

— O que acha de nós divertimos um pouco? — e seu hálito de bebida faz com que eu tenha vontade de vomitar.

Tento tirar suas mãos de mim, mas ele apenas me aperta mais sobre ele. E ao sentir seu cheiro minha vontade de vomitar apenas cresce. — Eu acho que você deveria criar vergonha na cara e ir tomar um banho digno.. E depois ir até a próxima esquina para dar o rabo. — ele começa a gargalha, sua risada era extremamente irritante.

— Dar o rabo eu sei que não irei dar, mas comer o seu.. Isso sim. — ele sorri me puxando para ele — Vem gatinha vai ser rápido. — ele tenta me puxar pra um beco escuro que tinha próximo de nós, mas eu nego já ficando desesperada.

— ME LARGA..SEU IMUNDO — e ao gritar sinto uma ardência enorme em meu rosto, esse inútil havia me batido.

— Sua puta não grite. — ele me joga contra a parede e com uma mãos segura meu pescoço o apertando com uma força extrema — É só colaborar, prometo que vai ser gostosin — Ele tira sua calça com apenas uma mão e com a outra segue apertando meu pescoço. — fique quietinha — ele solta suas mãos de meu pescoço e eu sugo o ar com todas minhas forças..

Sinto em um só movimento ele rasgar minha saia — ME LARGA.. ME LARGA.. — tento a todo custo o afastar de mim.. Mas ele não se move em um só momento.. —SOCORRO POR FAVOR ALGUÉM ME AJUDA. — grito descontroladamente já sentindo a ardência quando recebo um soco em meu nariz.

— Eu disse pra ficar quieta sua puta do caralho. — nego me debatendo, querendo a todo custo não permitir que me toque, mas a cada movimento que dava sentia que estava ainda mais perdida em tudo isso.. Eles não me ouviriam.. A música está alta demais para que ouvir.

— Tão gostinha. —Sinto seus lábios por todo meu pescoço.

— QUE PORRA TÁ HAVENDO AQUI? — graças a Deus.. Enfim alguém chegou. Ele chegou.

— Alemão... Eu.. É.. — Alemão anda em passos rápidos até nos. Seu olhar vem de encontro com o meu, e seu semblante muda na hora.

— LARGA ELA SEU MALDITO.. — Tento sair dos braços do tarado, mas o mesmo ainda me segurava firme me impedindo de ir — TÁ OUVINDO NÃO VACILÃO? — Alemão aponta sua arma na cabeça do inútil em nossa frente.