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Gabriela Santos

- Você tem certeza?

Pergunto mais uma vez para Manuella.

e a vejo concordar, como em todas as outras vezes.

- Gabi você pode ficar o tempo que quiser em casa.

- obrigada.. Você não sabe o quanto eu agradeço.

A vejo sorrir.

- Temos que ir, antes que eles venham.

- Só não sei como vocês vão sair né mores. O Menor nunca vai deixar ela passar por lá.

Olho Chris.. E ele tinha razão.

Lucas nunca deixaria.

Mas eu precisava tentar.

Nem que seja pra perder.

Menor não me merece.. O estado que ele me deixou... É de da dó... Eu estou com dó de mim mesmo.

- Vamos.. - falo assim que termino de arrumar meu cabelo.

Manu concorda pegando sua bolsa.

Mas algo a faz parar no meio da sala.

- Droga.. Gustavo. - ela pega em seu celular, não sabendo se atendia ou não.

- Atende. É melhor do que ele querer vim atrás.

Falo a vendo concordar.

- Oi.. Sim eu... Não tem como Gustavo.. Vou ir pra casa, de lá te ligo e explico tudo.. ... Eu sei.. Tá.. Tá .. - ela desliga e me encara.

- Vamos.

Andamos em direção a saída.

Chris tranca tudo e fomos cortando entre becos e vielas.

Até chegar próximo a entrada principal.

Olho Manu a mesma que estava com uma cara nada boa.

- Aconteceu alguma coisa?

- Temos que ir.. Lucas já está te procurando.

Engulo seco.

- Queremos passar. - falo prós seguranças que estavam barrando a passagem.

- Ih.. Deixo não.

- Você não tem que deixar nada, vamos passar você querendo ou não.

- Ih abaixa a bola aí poh, temos ordens para não deixar tu sair.

- Foda-se. Ninguém manda em mim.

- VOCÊ NÃO VAI IR. - ouso a voz do Lucas e chegou até mesmo a dar um passo pra trás. - Temos que trocar um lero, monta no carro.

- Não.

Pelo que vejo ele estava mais calmo. Mas isso não muda o que ele fez comigo.

- Gabi poh, chega de neurose mano. Entra na porra do carro agora.

- Menor. - o chamo pelo vulgo -não temos nada pra conversar. Se me dá licença eu preciso ir.

- Vai ir pra onde doida . Tu é minha.

- Não sou mais.

Dou um passo pra frente para poder sair.

Sou impedida com um tiro.

Me assusto olhando pra trás.

Encarando o Lucas.

- Você não vai. Tu vai ficar comigo.

- essa é a única opção, se não eu morro?

Ele fica em silêncio. Creio que seja a resposta.

- Certo. Pode me matar.

O encaro esperando por uma ação vinda dele.

Ele não vai atirar.. ele não é tão louco assim..

Apesar de tudo eu sei que ele me ama..

Eu sinto isso.

Todos que estavam por ali, ficaram a nos encarar.

Dei dois passos a frente, chegando bem próxima ao Lucas.

- certo.. Você já fez isso mais cedo.. Nem queira gastar suas balas. - Sussurro em seu ouvido.

Me viro, e vou... E por incrível que pareça ele não vem atrás...

Ele ficou imóvel, me vendo partir.

amor proibido [morro] Onde histórias criam vida. Descubra agora