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— Eu não sei o que estou sentindo, só sei que é bom.

Falo deitando a cabeça em seu peitoral nu.

Estávamos sem uma roupa que seja.

Estávamos livres.

Pele na pela.

— Pode pah.

Ele fala sorrindo.

Droga.. Como eu o amo.

— Alemão.. Eu...

Sou interrompida com o toque do meu celular.

Pego o mesmo já atendendo.

Sem ideia alguma de quem seja.

Alô?

O outro lado da linha fica em silêncio por alguns instantes.

Quem é? — Gustavo pergunta.

Afasto o celular do ouvido e encaro a tela. Vendo que era meu pai.

Céus.. Se ele escutou a voz do Gustavo.

—Pai?

Murmurei esperando por uma resposta que seja.

— Onde você está Manuella?

Por fim ele diz.

Encaro Gustavo por vários segundos.

Respiro fundo.

— Em uma festa.

Digo por fim.

Sentindo raiva de mim mesma por mentir assim.

Por não poder contar a verdade.

Venha embora agora.

— Mas...

— Agora.

E ele desliga.

— Colfoi?

— Preciso ir...

Me levanto puxando comigo o lençol.

Corro pro banheiro, tomando o banho mais rápido da vida.

Ao sair, já pronta.

Vejo que ele também estava vestido.

— O que aquele comédia disse?

— Ele quer que eu vá embora.

Digo pegando minhas coisas, já descendo as escadas.

Ele nada diz. Só me acompanha.

Entro em seu carro.

amor proibido [morro] Onde histórias criam vida. Descubra agora