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Alemão

Sou ladrão e vacilão
Pode Pah.

Depois de sair da casa do bixa do amigo dela.

Vou em direção a casa da rua 6

Juliana ainda tava lá. Cheia de sangue.

Toda arrebentada.
A amiga da morena deu um pau nela.

Assim que a Juliana me vê, ela se arrasta até a mim.

— E agora?

Olho pra ela e não digo nada.

— Agora não precisamos esconder.. Você pode me assumir e...

— Ihh fia se liga caraí tu acha que é quem? Em. Colfoi não me tontea não.

— Mas.. Eu pensei..

— Pensou errado caralho.

Ela começa chorar. Mina chata da porra.

— alguma vez eu te deu esperança? Me fala apenas isso, alguma vez disse que tu seria a minha fiel?

Ela nega.

— Mas..

— Mas nada. Tu já me arrumou problema demais. Já era. Acabou.

Digo passando por ela.

— Como você me ousa dizer isso Alemão? Eu te dei tudo.. Amor.. Sexo.. Tudo. Eu escolhi você. Você não vê isso?

Ela grita chorando.

— Eu nunca pedi seu amor, nem mesmo fuder você. Eu sempre tive isso. Era tu que vinha se esfregar em mim. Era tu que via amor onde nunca teve, não me tontea não caraí.

— Eu amo você.

— E eu amo ela.

Digo baixo, mas o suficiente para que ela ousa.

— Ela não te merece.. Ela nunca vai te merecer, ela não é mulher pra você Gustavo não é.

Olho pra cara dela

— E por acaso você é?

Ela fica quieta.

— Colfoi Juliana fica na sua mano. Pra mim meter bala na sua cara é dois palitos.

— ENTÃO ME MATA. ME MATA ALEMÃO. POIS EU NÃO QUERO VIVER SEM TER VOCÊ COMIGO.

— Menos.. Tu já tá passando muita vergonha.

Digo e saio de lá, a deixando sozinha.

Estava subindo a rua 6 de moto mesmo, quando vejo Estefani com suas amigas, tudo falsas.

Paro a moto do lado delas.

— Se eu descolar que foram vocês que mandaram o papo pra Manuella vão ficar careca. Todas vocês.

Digo com raiva, vendo que elas ficam todas assustadas.

Menos Estefani, ela apenas sorri vindo em minha direção.

— todo mundo já sabia da pouca vergonha que você estava fazendo. Apenas a burra da manuella que não. Não é atoa que é uma chifruda.

Desço da moto.

Já grudando no cabelo dela.

— Quero o nome dela na sua boca não. Fica na tua otária. Se não vai ser outra que vai rodar.

Jogo ela no chão. A mesma geme de dor.

— o papo são pra todas.

Monto na moto novamente. Partindo pra boca.

— E aí falou com ela?

Menor diz assim que adentro a mesma.

— Falei.

Digo apenas isso pegando um beck.

— E o que aconteceu? Voltaram?

— Olha bem pra minha cara, vê se tô com cara que voltamos. Vê se tô feliz caralho.

Ele fica quieto. Assim como todos que estavam por aqui.

Fumo meu beck, pensando na vida.

Que bosta eu fui fazer da minha vida?

A mina deixou sua casa por mim.
Deixou seu pai por mim.

Deixou sua vida passada por mim.

E eu? Não deixei nada por ela. Absolutamente nada.

Continuei com minhas amantes. Continuei o mesmo filho da puta de sempre.

Com vacilo atrás de vacilo.

Ela tava certa, eu não merecia seu amor.
Mas quer saber? Sou egoísta demais pra deixar ela partir e ser feliz com outro.

Porque nessa vida é apenas eu e ela. Ela e eu.

Não tem essa de outro, ou outra.
Não tem essa de recomeçar.

Podemos dar um tempo. Podemos por uma porra de vírgula nessa história.

Mas nunca um ponto final.

Pois eu nunca permitiria que ela fosse feliz com outro.

Ela é somente minha.
E eu vou ser somente dela..

Apenas nos dois. Como sempre teve que ser.

Manuella e Gustavo tem muita história pra contar... Pode Pah, escreve o que tô falando...

Isso não acabou aqui não fi.

Vamos continuar... E eu posso esperar.

Continua..

amor proibido [morro] Onde histórias criam vida. Descubra agora