amor proibido [morro]

31

— EU NÃO ACREDITO.

Chris grita logo após eu contar tudo para ele.

— Mona... Que babado. Agora você é patroa da licença.

Dou uma risadinha de levis.

Mas nego.

— Não gosto que me chame de patroa. Então por favor.

— Primeira dama? Então.

Ele ri. — Seu pai deve estar louco atrás de você.

Concordo.

— Nem me fale... Céus.. Estou tão fudida.

— De todas as formas.

Ele me lança um olhar safado.

— Não brinca.

Bato em seu braço de leve.

— Vamos?

O olho sem entender.

— Pra onde criatura?

— Pra sua nova casa. Acha mesmo que vou perder a oportunidade de conhecer a casa do chefão gostoso?

Dou risada.

— Chris...a casa não é minha, eu não posso ficar levando pessoas pra lá e...

Ele me olha, como se tivesse ficado ofendido.

— Pessoas Manuella? Minha querida eu sou eu.

— Eu sei... Só..que..

— Vamos logo. Amiga, temos conversas pendentes.

Ele me puxa com ele.

Por fim, sigo o caminho até a casa do Gustavo.

Vejo alguns dos vapor de vigia, então apenas os comprimento e adentro a casa.

Como o esperado, Gustavo não estava.

— UAU.

Chris diz de boca aberta.

— Que casa é essa? Mona.. Não é que o grosso do alemão tem bom gosto.

Concordo sorrindo.

— Ele tem.

Me sento no sofá, sendo acompanhada por ele.

— Vamos fazer uma tuor né?

Nego

— Claro que não. Chris  você sabe como o Gustavo é.. então pega leve .. a casa não é minha e...

— Agora é.

— Não, Chris essa casa não é minha.

— Mas eu ainda acho que...

E ele para de falar assim que vemos Gustavo entrar na sala todo suado.

O olho sem entender.

Mas o olhar que ele lança pro Chris, já entrega que ele está furioso.

Céus...

— Eu.. Espere aqui e não mexa em nada... eu já volto.

Sigo o Gustavo, entrando em seu quarto.

— O que ele está fazendo aqui?

Ele estava sério. Muito sério.

— Ele veio me fazer uma visita...

— Eu não quero ele aqui Manuella.

Engulo o seco.

— Eu não quero porra nenhuma aqui. Ninguém nunca entrou na minha casa, e eu gosto é assim. Sem visitas.

— Mas os vapores eles..

— Eles trabalham pra mim. E mesmo com essa merda toda, eles não passam da porra da porta.

Concordo.

— Isso não vai mais acontecer.

Digo virando as costas, mas ele chama minha atenção.

— Onde vai?

— Vou dar uma volta com Chris. Já que ele não pode ficar aqui .. Eu não vou simplesmente o mandar embora.

Digo saindo do quarto, sem esperar sua resposta.

Passo pelos corredores.

Notando o quão grande essa casa é.

E o quão solitária ela está.

Vazia. Sem alegria alguma . De uma família.

— Que demora.

Chris estava deitado sobre o sofá. Com a bunda pra cima.

— Vamos dar uma volta?

— Ele me expulsou né?

Nego.

Não queria que ele soubesse.

— Filho da puta.

Ele murmura. — como ele ousa expulsar um nenê como eu?

— Chris ele não...

— Qual é Manu.. Eu sei como Alemão é... Não precisa o defender. Mas bom, vamos no açaí perto da praça vou te contar como foi minha transa de ontem.

Ele fala me fazendo rir.

Depois que eu e Chris chegamos no açaí, pedimos dois copos grandes de açaí e sentamos na praça.

Chris como sempre, só falava merda.

— Aí ele me jogou na cama e empinou bem meu rabo e...

Algumas pessoas que estavam por perto ficaram nos encarando.

Talvez porque Chris estava contando sobre sua transa, em alto bom som.

Sem se importar com os olhares.

— Não precisa me contar os detalhes. Me poupe disso.

Falo o fazendo rir.

....

Depois de um tempo sentados naquela praça, resolvo ir pra casa.

Sim casa. Querendo ou não, agora eu morava lá.
Não sei por quanto tempo.

Mas por enquanto, vou deixar levar.

— Ihh ala. A dondoca já tá se enfiando na casa do alemão novamente.

Ouso alguns pessoas falando de mim.

Paro e as encaro.

As duas gurias me olham torto mais nada fala.

— Deixa só Estefani saber. Vai ficar doida.

— Vai nada menina. Ela tá lá na casinha da rua 2 sentando pro alemão. Acha que ela vai ligar.

Uma delas fala.

Engulo o seco.

Isso não podia ser verdade.

Ah não podia mesmo.

As encaro mais uma vez, antes de adentrar a casa.

Alemão não me decepcione... Não me decepcione.

Continua...