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(meses antes)

Depois daquela tarde maravilhosa, ficamos conversando um pouco sobre assuntos aleatórios... Alemão depositou todo seu tempo e atenção em mim... Deixou de ir pra boca pra ficar sentado comigo conversando, deixou de ser por um instante o "dono do alemão" para ser o Gustavo, o cara mais maravilhoso que já conheci.

Eu já sabia que eu estava me apaixonando... Mas ainda assim eu não queria acreditar nisso 100%, eu tentava acreditar que não seria possível me apaixonar por um cara que conheço apenas a dois ou três dias.

— De qualé desta cara aí? — ele diz assim que sai do banheiro e me encara.

— Não é nada.. Só estou um pouco cansada, talvez sem energias.. E meus peito então mega doloridos. — faço uma careta e o vejo rir de mim.

— Eu meio que me empolguei com esses melões. — ele fala ainda sorrindo e eu o olho sem acreditar — Mas fala aí sem energias é? — ele me olha e posso sentir uma certa malícia em nosso meio.

— Eu não quis dizer deste modo seu safado. —bato de leve em seu braço.

— Tu se arrependeu?

— Não, mais é claro que não. — digo me levantando da cama e indo até o espelho para arrumar meus cabelos. — Alemã.. Gustavo eu queria isso. — eu realmente preferia o chamar pelo nome, mesmo ele não gostando muito. — É.. Só que.. Você é experiente, e eu? Eu não. Gustavo você pode ter sentido muitas coisas nesta tarde, mas isso não faria diferença nenhuma, pois sabemos que esse está muito longe de ter sido o melhor sexo de sua vida. — falo isso o olhando do espelho, mas assim que me viro para ele,  em um ato rápido ele me pressa sobre a parede e aproxima seu lábio de meu ouvido.

— Tu pode não ser experiente, mas é a melhor. — ele lambe com cuidado o lóbulo de minha orelha — E comigo morena, tu pode ter a certeza que vai aprender muita coisa. — sinto seu aperto em minha coxa e sua língua adentrar minha boca de uma forma muito sexy — Quer saber? Já quero de novo.

— Não.. Pelo amor Gustavo. — falo rindo — já foram três vezes, se tiver outra remessa eu juro que não consigo andar. — falo e o vejo sorrir, eu já falei para vocês que o sorriso dele anulou todos os outros que um dia eu fui capaz de ver? Pois sim, agora na minha memória só tem aquele sorriso, aquele maldito sorriso atraente. Que eu amo tanto.

— Eu te levo no colo. — o vejo morder os lábios, e já posso sentir minha calcinha ficar úmida. Mas eu nego, pois realmente estava cansada.

— Não, por hoje já chega. Tu não cansa não? — falo ao passar meus dedos por cima de seus lábios carnudos.

— Não. — ele morde meus dedos de leve — mas já que tu não quer, depois tentamos. — sinto seus dentes roçando de leve em meus dedos — E de novo.. De novo..

— Depois quem sabe. — Sorriu o abraçando.

— Tu tá com fome? Bora comer lá na lanchonete, essas horas o rango tá pronto já. — concordo — Vou pegar a moto , me espera no portão.

— Ou podemos ir andando, eu realmente não quero andar de moto.

— A caminhada é meio longa, tem certeza? — concordo novamente — Bora lá então. — o vejo pegar Sua arma e junto dela seu boné.

— Precisa mesmo andar com isso? — digo olhando em sua arma, na verdade naquela enorme arma pendurada em suas costas.

— Minha segurança poh, tu se incomoda?

amor proibido [morro] Onde histórias criam vida. Descubra agora