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Três dias depois

Alemão narrando

Era hoje.
Tudo ou nada!

Por sorte consegui um celular pra me comunicar com o Menor.

Não falei nada com a morena, pra não deixar ela preocupada.. Nem celular ela sabe que tô tendo. Mas é pro bem dela.

Pelo papo que falei com o Menor, hoje seria a nossa fuga.

Como?

Em uma revolta.. A cadeia vai virar mané.

Pacificação nessa porra.

Enquanto todos vão estar se matando, eu e os caras vamos fugir.

Difícil? Talvez.

Mas temo fé!

Meus parceiros vão tá tudo do outro lado da cadeia, me esperando.

Como o combinado.

— E aí Alemão tudo certo?

Terror diz assim que eu saio da cela.

— Pode Pah. Sai daqui não.. Logo logo os caras viram isso daqui tudo.

Sussurro. Ele concorda.

Faço um sinal da cruz... E oro.

Que Deus esteja conosco..

Fé aí!

— VAI CARALHOOOO.

Um mané grita.

Dois caras saem no socos.

Chamando a atenção dos pms.

— Que porra tá acontecendo aí?

O PM fala abrindo a grade. E adentrando o pátio.

Estava anoitecendo, quase na hora dos canas trancar nos.

Mas acho que não será dessa vez. Rapá.

Uns carinhas começam a tacar fogo em tudo por aqui.

Como eles conseguiram fazer fogo? Sei não. Só sei que tô vazando daqui.

Tava a maior confusão. Todos fazendo a maior pacificação existente. Tá virando essa porra caraí.

— Vamo vamo.. Bora caraí.

Perigo chama nossa atenção, por sorte a grande ainda tava aberta.

Olho pra um dos canas morto no chão, e antes de ir, me aproximo dele pegando sua arma.

Agora sim. A festa começou!

Corro que nem um louco.. Até chegar em outra grande, a porra tava trancada.

amor proibido [morro] Onde histórias criam vida. Descubra agora