amor proibido [morro]

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Gabriela Santos

Minha história com Lucas não é nenhum conto de fadas..

Mas posso afirmar para vocês que no começo eu me via em um conto de fadas.

Um desses bem louco.

Estou com Lucas desde novinha, apesar de só ter 17 anos sou uma garota muito madura.

Já passei por muito.

Com 13 anos conheci Lucas em um desses bailes que sempre tem.

Eu me apaixonei.

Aquele homem.. Meu Deus .

Fiquei meses observando ele

Até que em um dia desses ele pediu pra ficar comigo

Cara eu  surtei

Meu crush supremo pedindo pra ficar comigo..

Que sonho

Ficamos.

Um.. Duas... Três vezes..

Até que ele tirou minha virgindade..

Aquele dia foi maravilhoso, ele foi tão carinhoso, fez tão gostoso.

Que eu já estava prendida a ele

Eu só tinha olhos para ele.

Quando ele me chamou pra ser sua fiel

Eu não pensei duas vezes, me joguei de corpo em alma nessa relação.

Mas sempre tem as consequências...

E uma delas foi "perder" minha família.

Eles não aceitavam eu estar com um Traficante.

Eles simplesmente viraram as costas para mim, sem nem ao menos compreender meus sentimentos..

O sentimento mais verdadeiro que eu estava sentindo naquele momento.

Então eu fui.. Eu simplesmente fui embora de casa, pra viver com Lucas.

Na nossa casa , no nosso ninho de amor .

Fui bem recebida pela sua mãe. Ela é um amor.

E eu sou muito grata por essa família que estou construindo.

Ao lado dele.

Mas nem tudo é como um mar de rosas.

— Que horas são? — digo com a voz sonolenta assim que vejo que Lucas adentra o quarto.

— Nem sei. — ele pula na cama, se jogando em meu lado.

Sinto seus braços ao meu redor.

— Amor? Onde tu tava? — falo abrindo meus olhos o encarando.

— Na boca.

O olho por um bom tempo.

Ele estava mentindo.

Me levanto em um pulo o assustando.

Vou pra cima dele o cheirando.

Porque sou dessas.

— Ih colfoi caralho? Tá tirando. — ele tenta me empurrar.

Continuo encarando ele.

Ele apenas se vira, dando uma completa visão daquela bunda dele.

Eu poderia apertar, mas algo me chama mais atenção que isso.

Seu pescoço.

Droga.

— Que porra é essa Lucas? — falo sem paciência.

— Tá falando do que maluca?

— SEU FILHO DA PUTA — taco meu chinelo nele — eu sabia...

Ele se levanta me encarando.

— Sabia do que maluca?

— Você tá me traindo Lucas... Cara — o olho sem acreditar — eu te dou tudo seu viado, e você ainda vai procurar nessas vagabundas da rua..

— Cala essa porra de boca. Te trai caralho nenhum.

— NÃO MENTE, NÃO MENTE SEU FILHO DA PUTA. — o empurro.

E foi aí que recebo o primeiro tapa.

Ele nunca havia me batido, nunca mesmo.

O olho sem acreditar.

— EU MANDEI CALAR ESSA PORRA DE BOCA. — ele grita ponhando o dedo na minha cara.

Vou pra cima dele, mesmo sabendo que perderia nessa briga.

Eu não ficaria por baixo.

Eu não deixaria ele pisar em mim.

— VAI SE FUDER SEU OTARIO.. — dou socos em seu peitoral.

— Eu não quero por a mão em você Gabriela, deita esse seu cu nessa cama e fica na sua.

Ele fala me empurrando.

— VOCÊ JÁ POIS CARALHO. filho da puta.

Falo já com lágrimas nos olhos.

— Quer saber... Faça bom aproveito com suas amantes. Eu vou embora dessa merda. — tento passar por ele, mas ele me joga na cama.

— Tu não vai porra nenhuma.

— Eu vou. — tento levantar mais ele me impede mais uma vez — SAI DA MINHA FRENTE.

O chuto diversas vezes, e foi aí que recebo o segundo de muitos tapas.

Socos.. Chutes..

Eu já estava sem forças.. Com a boca e nariz sangrando..

E prestes a desmaiar.

— VOCÊ NÃO VAI EM LUGAR NENHUM. TU É MINHA, TÁ NO MEU NOME RAPÁ.

O olho sem acreditar que tudo isso mesmo estava acontecendo.

Me levanto com a pouca força que ainda me restava..

— Eu te odeio. — digo apenas isso, indo para o banheiro.

E lá me jogo completo nesse abismo que eu estava passando.

Céus...