Quando dona Verônica e eu saímos da biblioteca em direção a sala de jantar, Dinah e Nando foram os primeiros que eu encontrei em uma das salas daquela enorme mansão. Eles estavam olhando os quadros e os objetos de arte espalhados pela casa, e tenho certeza que eles viram apenas alguns dos muitos que tinham na casa e que certamente valem uma fortuna.
- Dinah... Nando!
- Nath!! – eles respondem juntos e me abraçam.
- Apesar de querer estrangular os dois, eu estou feliz por terem vindo.
- Eu não tive culpa! Nando e Marta que combinaram tudo – Dinah se defende.
- Claro! Vocês acham mesmo que eu ia deixar passar uma chance dessas? Até parece que não me conhecem, né? Além do mais, Marta e eu temos planos.
- Desde quando você e Marta são tão amigos? – eu pergunto.
- Desde que começamos a estudar moda na mesma turma da faculdade. Somos inseparáveis agora – ele ri.
- Mas, e o bar gente? Vocês sabem que os fins de semana são os mais movimentados, não é?
- Não se preocupa que já cuidamos disso. Usamos a desculpa de que o bar passaria por uma reforma para as apresentações da balada e fechamos esse fim de semana, e com os lucros que obtivemos essa quinzena daria pra tirar a semana inteira de folga, meu bem! – Dinah responde convicta.
- Bom, já que é assim... Vamos aproveitar!
- Assim que se fala garota! Vamos ver o Lipe de cueca antes que todas as concorrentes do Nando. Se bem que esse fim de semana nós estaremos mais do que bem servidas. - Dinah começa.
- Meninas, então preparem seus coletes porque vai ser tiro de homem gostoso pra tudo que é lado, a começar por pelo boy magia da Dinah. Quando ele foi nos buscar, pensei que ela ia ter troço, mas o que a gente quer mesmo ver, é o seu boy espetáculo dando um show à parte, querida. – Nando brinca.
- Então se preparem porque além dos tiros, a temperatura vai subir muito – eu entro na brincadeira.
- Por falar em esquentar, eu tenho uma novidade bem quentinha pra vocês. Parece que o Bob e a patricinha estão se gostando pra valer. Ela só faltou implorar pra eu convencê-lo a vir. – Nando nos surpreende com a nem tão novidade assim.
- Parece que só sobraram o Nando, a dona Vero e o Lipe. Se bem que minha futura sogra é bem animadinha, acho que ela não vai dar sossego ao Lipe. – Dinah e eu rimos.
- Deus me FREE, Dinah!! Gente, eu sou contra violência principalmente com senhorinhas, mas essa velha assanhada que não se atreva senão eu a afogo naquela piscina. A gente vai se casar, minha filha! O Lipe já tem dona, ou melhor, dono. Euzinho aqui...
- Ele sabe disso? – Dinah provoca.
- Não, mas quando souber vai andar com uma coleira pra deixar de ser safado. E vocês duas, deveriam aproveitar porque eu no lugar de vocês,já tinha feito a louca e agarrado esses homens.
- Nem eu que nunca beijei estou assim. Isso tá parece desespero, Nando. – eu digo.
- E é querida!
Nós não aguentamos e começamos a rir alto, dona verônica que tinha nos deixado a sós para pedir a Maria para por a mesa para o almoço, retorna acompanhada de Berta que aumentou ainda mais nossa alegria. Berta nos pergunta sobre o que conversávamos tão animados, Dinah disfarça dizendo que foi de uma piada que Nando acabara de contar e Berta que não é boba nem nada com certeza deduziu que estávamos aprontando alguma, só que ela não foi a única a suspeitar, dona Vero também ficou curiosa.
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O Acordo
RomancePlágio é crime! Você acredita naquela máxima que diz que há males que vem para o bem? Natalie Alvarez descobriu da maneira mais inusitada que sim. Nessa contagiante e emocionante trajetória onde os heróis serão os mais improváveis, você vai entender...