Capítulo 7

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Holly Watson

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Holly Watson

Zummach, Zummach, Zummach...

Este maldito nome ecoa na minha mente como uma música horrível.

Eu estou aérea, vejo tudo embaçado em virtude das lágrimas que inundam meus olhos. Sinto um suor frio e um arrepio na espinha.

É como se eu tivesse sido vendida, como um objeto. Dá forma dita pelo homem que me gerou , para servir ao meu "marido". Sinto-me traída por todos. Fizeram- me a pior das traições, e desgraçadamente meu coração chora por isso.

Não aguentaria ficar no mesmo cômodo que os dois "traidores"  estavam, então sai correndo como se tivesse visto o diabo ou se tivesse recebido um convite para o inferno.

Corri para o meu quarto, entrei e tranquei a porta.

O vestido ainda estava lá, e eu quis rasga-lo com minhas próprias mãos, mas pensando melhor, prefiro deixar aqui, à amostra grátis do meu desprezo por todos eles.

Ando alguns passos para a cama, ao seu lado está o criado - mudo, com um pequeno caderno e uma caneta.

Uma idéia surge, pego os dois e me jogo na cama.

Pagarei com a mesma moeda, e deixarei esse recado dentro da caixa do vestido, para que quando abra_se é que fará isso depois da minha partida_ ele veja e sinta um terço da raiva que senti.

As palavras me vem aos montes, e todo o meu sarcasmo é colocado em prática.

Olá Sr. Zummach, todo poderoso. Devo lhe dizer que fracassou terrivelmente com à ideia de me fazer sua esposa. Eu almejo coisas bem melhores e mais grandes, do que passar à vida ao lado de um ser tão insignificante e prepotente como você. Aqui está a merda do seu presente, coma ele se preferir, não fará a menor diferença para mim.

   Holly W.

Sorriu e releio tudo. Escrevi uma pequena parte do que ele merece.

Aos meus pais, não deixarei nada, à não ser a falta de um bom dinheiro que irei fazer questão de levar comigo, é meu por direito, sou herdeira, então não considero como roubo.

Veja bem, você passa toda a vida trancada em casa, sem amigos, manipulada por todos, descobre que no dia do seu aniversário, vai se casar com um homem arrogante e machista, e ainda vai ficar de bem, duvido.

Pego o papel e coloco na caixa, bem vistoso para quem quiser olhar.

O próximo passo é organizar minhas roupas e fugir, penso em pedir ajuda a Ana, porém tenho medo que isso á prejudique.

Sigo para o closet. É lá que tenho uma mala. Dou um pulo para conseguir alcança-la, já que fica na parte mais alta, pego ela com as duas mãos e jogo ela no chão,

Me abaixo para abrir o zíper e levanto para jogar algumas roupas dentro, pego algumas blusas, calças, e vestidos. Lingeries  também, e minha bolsa com carteira e documentos dentro.

Tecnicamente sou maior de idade e posso sair para onde quiser, então preciso dos documentos para isso.

Pego apenas um sapato e o coloco na mala, a fechando em seguida.

Deixo aqui mesmo, vai que alguém entra e dá de cara com ela, aí todo o plano vai por água abaixo.

Saio do quarto, em direção ao dos meus pais, lá tem um cofre onde é guardado algum dinheiro para caso de emergência. O único problema é se eles estiverem lá.

Abro a porta sem bater, ponho a cabeça pra dentro e vejo que a barra está limpa, por enquanto.

Ah uma foto nossa na parede, nós estavamos no jardim, felizes, e mais uma vez o resto do meu coração se aperta.

Levanto o quadro fixado na parede e vejo uns números. A senha é minha data de nascimento, o ano pra ser mais exata e tcharam, a pequena porta é aberta, retiro uma boa quantidade de dinheiro, acho que em torno de uns cinco mil reais, e escondo na minha própria roupa.

De volta aos meus aposentos, retorno para o closet e jogo o dinheiro também na bolsa

Saio pela porta, descendo as escadas com cuidado, e tentando não fazer barulho. Ando em direção a cozinha, por ela vai ser mais fácil conseguir sair.

Em instante estou saindo pela porta dos funcionários rumo a minha liberdade e nova vida.

Olá baby's , sentiram minha falta? Está ai mais um capítulo, espero que gostem. Votem e comentem, não esqueçam.
Um grande abraço!  

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