Capítulo 5

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Holly Watson

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Holly Watson

As horas parecem voar quando se está viajando no mundo da imaginação, os livros me acalmam.

Sempre ao ler a obra da Jane Austin "Orgulho e preconceito ", me motivo mais à viver por mim, assim como a personagem de sua obra que quer viver, quer poder se expressar e mostrar o que realmente tem dentro de si.

Eu almejo isso para um futuro não tão distante.

Eram exatamente duas da manhã quando peguei no sono.
Logo cedo, despertei com batidas na porta, apenas mandei que entrasse. Mamãe passa por ela e sorri docemente.

-- Bom dia querida, feliz aniversário! _diz alegre_

-- Bom dia, e obrigada! _respondo não muito contente por lembrar das palavras de Henry ontem_

-- Levante, se apronte, e desça para tomarmos café da manhã! _vira-se para sair, quando interrompo_

-- Espere. Que estória é essa de festa que eu não sabia?_pergunto_

--Ahh...bem _gagueja_ -- Seu aniversário, uma festa para os amigos! _fala rapidamente_

-- Que amigos mamãe? A família Zummach? _ironizo e ergo uma sobrancelha em desdem_

-- Sim oras, e alguns amigos investidores do seu pai. _fals firmemente_

-- Já que à festa é minha, que direito vocês tem de convidarem seus amigos? _pergunto nervosa e ofendida_

-- Chega Holly! Sem conversa. Daqui a pouco desça, e volte para o quarto, terá que se arrumar para a noite. _calmamente, passa as mãos nos cabelos, dá as costas e sai, como sempre fez_

Bufo totalmente indignada. Estou cansada disso, de ser sempre uma marionete, me sinto sufocada na minha própria casa!

Puxo os lençóis de cima de mim, jogo as pernas para fora da cama, e caminho em direção ao banheiro.

Escovo os dentes, e abro o box me enfinhando de baixo do chuveiro elétrico.

A água quente acalma meus músculos e me dá certo conforto, se pudesse passaria o dia aqui.

Passo sabonete por todo o corpo e enxagou em seguida.

Estendo a mão e pego a toalha branca no suporte, e me enxugo.

Já seca, caminho para o closet que fica ao lado do banheiro. Abro a gaveta de calcinhas onde todas são separadas por estilo e cor, retiro de dentro uma rosa de lacinhos, o sutiã, na parte de cima, organizados da meama maneira. Após vestir as peças íntimas, procuro por uma roupa leve e confortável, e encontro um short branco e uma camiseta preta.

Retorno para o quarto, sento na cadeira em frente a penteadeira, e passo a escova levemente pelos meus cabelos, apenas para deixá-los mais apresentaveis, e prendo tudo em um rabo de cavalo.

Passo um perfume com cheirinho de jasmim, pego meus chinelos ao lado da cama, e sigo para a saida do quarto.

**

O café foi rápido e o clima estava carregado.

Papai parecia apreensivo, mal olhou para mim, e mamãe ao menos tentou disfarçar sua preocupação.

Tentei duas vezes puxar assunto, mais não resultou em nada.

Já na minha cama, folheio as páginas de um caderno cheio de gravuras, onde eu desenho alguns dos quadros do meu quarto.

Quando tiver minha própria casa, quero um pequeno quarto onde possa desenhar, e ler meus livros em paz.

Sozinha com os meus pensamentos, não percebo quando batem na porta, só vejo uma das empregadas da casa com uma grande caixa rosa nas mãos.

Ana é uma senhora de uns quarenta e poucos anos, seu corpo avantajado, e seu tamanho baixinho, fazem com que pareça uma graça, o que realmente é verdade. Ela tem uma áurea magnífica, tabalha com amor, e seu senso de humor é incrível.

Ela sorri alegre e dá alguns passos desajeitados para frente.

-- Menina me ajude aqui. _pede animada_

-- O que tem aí aninha? _pergunto ao me alevantar e caminha em sua direção_

-- Seu presente. Ande, me ajude aqui! _diz, e eu tomo a caixa de suas mãos_

Caminho novamente para a cama e à deposito ali.

Apresadamente, desato o grande laço que enfeita, e retiro a tampa com cuidado.

O conteúdo da caixa está coberto por um papel branco, jogo no chão rapidamente e vejo um lindo tecido perolado.

Ana se prontifica ao meu lado, e me ajuda para que consiga retira-lo da embalagem.

O vestido é pesado, e preciso que ela me ajude a segurar para ver melhor.

Ele é longo, quase branco, parece bordado a mão, todo cravejado com pedras magníficas, as pérolas enfeitam a parte do busto, que é contornado por um belo decote em formato de coração. As mangas veem até os cotovelos, parece marcar a cintura, e seu formato rodado mais parece com o vestido usado pela Cinderela nos filmes de contos de fadas.

Ele é definitivamente esplêndido, e meus olhos transbordam em lágrimas ao ver todo o bom gosto que mamãe teve ao escolhe-lo.

Dessa vez ela se superou.

Saiu do meu recente devaneio ao escutar o gritinho de surpresa da Ana.

-- Olhe só, ainda tem mais menina Holly.

Solta a parte que segurava do vestido e pate palminhas. Sorrio balançando a cabeça da forma como ele age, parece mais uma criança.

Olho para a caixa e vejo que à algo mais lá dentro.

Com cuidado, coloco o vestido na cama e desvio toda minha atenção para o restante do presente.

Dentro à um par de luvas, também branco de cetim e o que mais parece uma carta.

Começo pelas luvas, as retirando e colocando por cima do vestido, e em seguida pego o pedaço de papel nas mãos.

As letras são curvadas e masculinas, não parecem nem de longe a letra da minha mãe.

Meus olhos parecem altar das orbitas ao ler todas as palavras.

Olá Holly! É chegado o dia mais esperado, e quero fazer dele o melhor, espero que tenha gostado do presente. O primeiro de muitos que irá receber. Daqui à pouco seus pais esclareceram tudo, ouça com atenção tudo que li for dito. Use-o hoje a noite, quero vê-la mais linda do que já é.

Seu Henry Z.

Olá babys, espero que gostem. Esse foi um cap um pouco mais grandinho.
Votem e comentem.
Um grande abraço!

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