Holly Watson
Os planos de sair de casa essa hora é insano, mas é a única coisa que consegui pensar.
Preciso estar longe do Henry, assim como preciso respirar.
Ele vem as berros atrás de mim, enquanto ignoro e continuo descendo as escadas as presas.
-- Espere querida. Vamos conversar. _pede_
Sua voz rouca chama por mim angustiada.
-- Não quero conversar com você. Deixe-me em paz. _ordeno_
-- Já falei que não, nós precisamos conversar, sobre o nosso bebê.Que raios! Cada palavra que pronuncia me deixa ainda mais irritada.
E essa história de bebê, eu não quero nem posso estar grávida.
-- Que bebê Henry? Pelo amor de Deus, chega! PARE COM ISSO! _paro abruptamente para cuspir as palavras na sua cara_
Minha voz saiu mais firme do que esperava... e ele também.
Continua a passos rápido e consegue alcançar meus braço .
-- Acalme-se por favor, vamos conversar. _ele pede agora irritado_
-- Já disse que não. _desvio o olhar_
Ele sorri amargo.
-- E pra onde você pensa que vai am? Correr pros braços de qualquer um? Saiba que não irei permitir querida. Você vai subir nem que eu tenha que te carregar, vai sentar essa sua bunda na cama e pensar no nosso bebê.
Estou nervosa, tão nervosa a ponto de dar-lhe uma bofetada, certamente não era para isso que meus "pais" _sinta a ironia_ me educaram, mas dane se todos eles.
Seus rosto nem ao menos se move. O lugar onde meus dedos acertaram está vermelho.
Seus olhos agora estão carregados de fúria.
Rapidamente sem que eu espere, Henry me põe nos seus ombros.
Grito com o susto e protesto aos berros.
-- Me solte seu desgraçado. Me ponha no chão. _acerto varias tapas nas suas costas e bunda_
Por falar em bunda, ela ainda está exposta .
Como resposta para meu atrevimento ele acerta um tapa na minha bunda.
Doeu.Desgraçado.
Como se carregasse um saco de penas, meu marido sobe degrau por degrau calmamente. Ao chegar no nosso quarto, Henry me faz escorregar lentamente por seu corpo até conseguir alcançar o chão.
Respirando com rapidez, meu olhar vaga pelo seu peitoral, prendo meus lábios com os dentes num gesto irracional, e como resposta escuto um grunhido de tesão, percebo seu membro duro e abro levemente os lábios para respirar melhor.
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Além Do Contrato
RomanceSeria possível amar alguém pelos dias de convivência? Seria possível amar uma mulher desde seu nascimento? Vamos juntos descobrir! Essa é uma história que vai prender você, caro leitor. Uma história emocionante, cheia de conflitos , mas também mu...