Capítulo 37

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Holly Watson

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Holly Watson

Minhas palavras serviram para acalmar a linda garota faladeira.

-- Comeu alguma coisa hoje? _perguntei levantando do sofá deixando minha bolsa lá_

Ela afirma.

-- Tomei um iogurte, muitas coisas andam me enjoando. _seu rosto se contorse numa careta engraçada_

A repreendo com o olhar.

-- Isso não sustenta duas pessoas. Ande, vamos procurar algo oara comer aqui. _digo indo em direção a cozinha_

Procuro pelo armário algo de saudável, nem fruta tem por aqui.

A porta da geladeira é aberta, e de lá sai uma Ella sorridente com um bolo de chocolate numa bandeja.

-- Tenho uma opção melhor. _diz sorrindo_

Afirmo com água na boca, e me junto a mesa com ela.

Retiro uma grande fatia e deposito em cima de uma linda louça dourada, sendo acompanhada pela minha cunhada que faz o mesmo.

-- Como fez pra vir sem o meu irmão? _sua pergunta me oega desprevenida_

As imagens do belo rosto estampado de raiva e ciúmes assola minha mente.

Tudo estava indo tão bem, até esse enorme ataque de esteria. Eu não posso continuar com alguém que desconfia de mim, e que na primeira oportunidade torna a me humilhar, como se eu  fosse um objeto qualquer.

-- Discutimos.

-- Me deixa adivinhar... ciúme?

Afirmo.

-- Seu irmão me viu falando com você e teve um ataque de ciúmes.

Ela sorri.

-- Logo fazem as pazes.

Dessa fez é a minha vez de sorrir, não um sorriso de alegria ou felicidade e sim, um de desgosto e amargura.

-- Dessa vez não. Brigamos feio, ele me humilhou, e eu cheguei ao meu limite. _suspiro_ -- Vai ser difícil, mas irei conseguir, vou entrar com um pedido de divórcio o mais rápido possível.

Ella me olha assustada enquanto leva uma colheirada de chocolate a boca.

-- Henry nunca vai aceitar isso. Ele é louco por você. _fala_

Desvio do seu olhar e dou total atenção ao bolo no meu prato.

-- Ele terá que aceitar.

Descrente ela termina de comer e levanta em direção a pia de lavar louça, depositando ali o que sujou.

-- Enquanto isso, ficará aqui comigo não é? Você não vai me deixar sozinha né? Estou assustada com tudo isso que está acontecendo sabe. Ainda não aceitei bem a ideia de ser mãe.

Sorrio, e me levanto indo ao seu encontro.

-- Se você me permitir, sim. Ficarei aqui, até que você se resolva com seus pais.

Sua cara se fecha e o desgosto assume .

-- Não vou me resolver. Eles pensam que sou uma qualquer, acham que nem sei o nome do pai do meu filho. Se Ele estivesse aqui comigo tudo seria diferente.

Entendo sua magoa e respeito seu sofrimento.

**

-- Holly?

Escuto Ella me chamar. Termino de pentear meus cabelos, e caminho para fora do seu pequeno banheiro.

Por sorte a água era quente.

-- Sim! _grito_

-- Vem aqui. Estou na sala.

Caminho rumo a sala, encontrando a razão pela qual estou tão magoada.

Henry esta sentado no sofá, que agora parece pequeno a comparar com o seu tamanho.

Assim que percebem que cheguei, minha cunhada_ou ex_ caminha pro quarto de onde acabei de vir.

Seu olhar mortal cai sobre meu corpo, e uma pitada de medo se faz presente.

Caminho calmamente até o sofá e me sento tentando ignorar a sua presença.

-- Vamos pra casa bela. _pede_ -- Lá conversamos. _continua_

Nego com um simpler manear de cabeça.

-- Não vou. Não sei como soube onde eu estava, e isso não me importa, só quero que vá. Me deixe em paz. _sou firme e mantenho a pose_

Meu coração se aperta ao lembrar dos seus beijos, suas carícias e seu cuidado.

Talvez se tudo não fosse baseado num contrato, nós tivessemos um casamento melhor.

-- Você precisa voltar comigo. Eu te amo querida, sou seu marido. Vamos pra casa, prometo me controlar.

Gargalho com desdém e ele se assusta.

-- Controle? Definitivamente essa palavra não foi feita pra você. Eu preciso mesmo é de paz, me acalmar um pouco e pensar mais em mim.

Ele nega, ergue as mãos e passa pelos cabelos nervoso.

-- Não existe mais você. Existe nós agora. Sabe que eu à amo, e que faço de tudo para vê-la feliz, mas você precisa me entender. Sabe como eu sou e ainda provoca.

Provocar?  Que louco.

-- Eu estava falando no telefone e você surtou, me acusou, acha mesmo que isso não magoa? Me responda! _falo desesperada_

Suas mãos tentam me tocar, porém me esquivo e fujo do seu toque.

-- Não encoste em mim. _continuo_

-- Sei que errei. Agira sei que falava com a minha irmã, isso só não tinha passado na minha cabeça antes.

Levanto a ponto de ceder aos seus encantos e caminho pela sala.

-- E acha que tenho culpa se você não pensa? _respiro fundo_

Ele não me responde.

-- Saia e não volte... não enquanto não  provar que se controla. Adeus.

Saio deixando ele sozinho, sem dar tempo para que me responda. Bato a porta do quarto com força, enquando lágrimas pesadas molham meu rosto.

Oh céus...

Hey pessoas amadas. Espero que gostem do capítulo. Temos outro desafio, é mais como uma brincadeira. 60 votos e 150 comentários com as OPINIÕES de vocês.
Um grande abraço!

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