Holly WatsonMinhas palavras serviram para acalmar a linda garota faladeira.
-- Comeu alguma coisa hoje? _perguntei levantando do sofá deixando minha bolsa lá_
Ela afirma.
-- Tomei um iogurte, muitas coisas andam me enjoando. _seu rosto se contorse numa careta engraçada_
A repreendo com o olhar.
-- Isso não sustenta duas pessoas. Ande, vamos procurar algo oara comer aqui. _digo indo em direção a cozinha_
Procuro pelo armário algo de saudável, nem fruta tem por aqui.
A porta da geladeira é aberta, e de lá sai uma Ella sorridente com um bolo de chocolate numa bandeja.
-- Tenho uma opção melhor. _diz sorrindo_
Afirmo com água na boca, e me junto a mesa com ela.
Retiro uma grande fatia e deposito em cima de uma linda louça dourada, sendo acompanhada pela minha cunhada que faz o mesmo.
-- Como fez pra vir sem o meu irmão? _sua pergunta me oega desprevenida_
As imagens do belo rosto estampado de raiva e ciúmes assola minha mente.
Tudo estava indo tão bem, até esse enorme ataque de esteria. Eu não posso continuar com alguém que desconfia de mim, e que na primeira oportunidade torna a me humilhar, como se eu fosse um objeto qualquer.
-- Discutimos.
-- Me deixa adivinhar... ciúme?
Afirmo.
-- Seu irmão me viu falando com você e teve um ataque de ciúmes.
Ela sorri.
-- Logo fazem as pazes.
Dessa fez é a minha vez de sorrir, não um sorriso de alegria ou felicidade e sim, um de desgosto e amargura.
-- Dessa vez não. Brigamos feio, ele me humilhou, e eu cheguei ao meu limite. _suspiro_ -- Vai ser difícil, mas irei conseguir, vou entrar com um pedido de divórcio o mais rápido possível.
Ella me olha assustada enquanto leva uma colheirada de chocolate a boca.
-- Henry nunca vai aceitar isso. Ele é louco por você. _fala_
Desvio do seu olhar e dou total atenção ao bolo no meu prato.
-- Ele terá que aceitar.
Descrente ela termina de comer e levanta em direção a pia de lavar louça, depositando ali o que sujou.
-- Enquanto isso, ficará aqui comigo não é? Você não vai me deixar sozinha né? Estou assustada com tudo isso que está acontecendo sabe. Ainda não aceitei bem a ideia de ser mãe.
Sorrio, e me levanto indo ao seu encontro.
-- Se você me permitir, sim. Ficarei aqui, até que você se resolva com seus pais.
Sua cara se fecha e o desgosto assume .
-- Não vou me resolver. Eles pensam que sou uma qualquer, acham que nem sei o nome do pai do meu filho. Se Ele estivesse aqui comigo tudo seria diferente.
Entendo sua magoa e respeito seu sofrimento.
**
-- Holly?
Escuto Ella me chamar. Termino de pentear meus cabelos, e caminho para fora do seu pequeno banheiro.
Por sorte a água era quente.
-- Sim! _grito_
-- Vem aqui. Estou na sala.
Caminho rumo a sala, encontrando a razão pela qual estou tão magoada.
Henry esta sentado no sofá, que agora parece pequeno a comparar com o seu tamanho.
Assim que percebem que cheguei, minha cunhada_ou ex_ caminha pro quarto de onde acabei de vir.
Seu olhar mortal cai sobre meu corpo, e uma pitada de medo se faz presente.
Caminho calmamente até o sofá e me sento tentando ignorar a sua presença.
-- Vamos pra casa bela. _pede_ -- Lá conversamos. _continua_
Nego com um simpler manear de cabeça.
-- Não vou. Não sei como soube onde eu estava, e isso não me importa, só quero que vá. Me deixe em paz. _sou firme e mantenho a pose_
Meu coração se aperta ao lembrar dos seus beijos, suas carícias e seu cuidado.
Talvez se tudo não fosse baseado num contrato, nós tivessemos um casamento melhor.
-- Você precisa voltar comigo. Eu te amo querida, sou seu marido. Vamos pra casa, prometo me controlar.
Gargalho com desdém e ele se assusta.
-- Controle? Definitivamente essa palavra não foi feita pra você. Eu preciso mesmo é de paz, me acalmar um pouco e pensar mais em mim.
Ele nega, ergue as mãos e passa pelos cabelos nervoso.
-- Não existe mais você. Existe nós agora. Sabe que eu à amo, e que faço de tudo para vê-la feliz, mas você precisa me entender. Sabe como eu sou e ainda provoca.
Provocar? Que louco.
-- Eu estava falando no telefone e você surtou, me acusou, acha mesmo que isso não magoa? Me responda! _falo desesperada_
Suas mãos tentam me tocar, porém me esquivo e fujo do seu toque.
-- Não encoste em mim. _continuo_
-- Sei que errei. Agira sei que falava com a minha irmã, isso só não tinha passado na minha cabeça antes.
Levanto a ponto de ceder aos seus encantos e caminho pela sala.
-- E acha que tenho culpa se você não pensa? _respiro fundo_
Ele não me responde.
-- Saia e não volte... não enquanto não provar que se controla. Adeus.
Saio deixando ele sozinho, sem dar tempo para que me responda. Bato a porta do quarto com força, enquando lágrimas pesadas molham meu rosto.
Oh céus...
Hey pessoas amadas. Espero que gostem do capítulo. Temos outro desafio, é mais como uma brincadeira. 60 votos e 150 comentários com as OPINIÕES de vocês.
Um grande abraço!
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Além Do Contrato
RomantizmSeria possível amar alguém pelos dias de convivência? Seria possível amar uma mulher desde seu nascimento? Vamos juntos descobrir! Essa é uma história que vai prender você, caro leitor. Uma história emocionante, cheia de conflitos , mas também mu...