Capítulo 36

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Holly Watson

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Holly Watson

O limite é algo que não pode ser ultrapassado, e eu cheguei ao meu limite.

Ninguém é obrigado a permanecer preso a outra pessoa. Ninguém pode te manipular, nem decidir o seu destino por você, e é em prol disso que irei abrir mão dessa relação conturbada.

-- Espere bela. Você não pode estar falando sério.

Ohh querido. Eu estou.

-- Eu estou decidida Henry. Acabou tudo.

Ele sorri nervoso, a ponto de ter um colapso.

-- Não... Amor... Eu te amo... Nós vamos conversar. Não vou deixar você fugir de mim.

"Amor"...

É lindo quando ele profana palavras carinhosas, me faz quer tê-lo só pra mim, mas não posso ceder, é isso ou virar um cachorrinho submisso.

Suas palavras me magoaram e isso não vou esquecer.

-- Saia de perto de mim. Eu vou ir embora, não me procure.

Ele nega, e agarra meu braço.

-- Vamos pra casa.

Nego com a cabeça e puxo meu braço.

-- Não vou. Deixe-me em paz. Não me importo com o que você pensa, muito mesmo com o que você vai fazer. Quer deixar os meus pais na miséria? Faça isso. Só não vai fazer uma coisa...

-- O que? _pergunta_

Sorrio com desdém, sentindo o gosto amargo por segurar as lágrimas.

-- Me fazer voltar pra você.

Dou as costas e saio praticamente correndo.

Como esperado, ele vem aos berros atrás de mim.

-- Espere... Holly... Pra onde vai?

-- Nenhum lugar que seja da sua conta. _exclamo_

-- Não conhece nada. Deixe que eu te leve, por favor, depois conversamos com calma.

Aperto os dentes em volta do meu lábio que nem percebi morder.

-- Não conheço, mas sei muito bem quem pode me mostrar. _digo_

-- Não entendi...

Viro a cabeça para trás e ergo uma sobrancelha.

-- O meu amante. Não foi isso que você falou!

Sua cara fecha de ódio. Meus passos se apressam, e saio em disparada do enorme prédio.

Caminho poucos metros na rua, com ele no meu encalço.

Um carro branco se aproxima, avisto uma placa escrito Táxi.

Aceno enquanto ele se aproxima e para a minha frente.

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