Capítulo 15

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Holly Watson

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Holly Watson

Passear pelas ruas de São Paulo, não é lá essa maravilhas como pensei que fosse. O movimento é intenso, tanto pela hora, quanto por ser um dos bairros mais chiques.

Olho tudo com curiosidade, desde algumas lojas, a alguns rapazes. Sim, foi isso que você acabou de ler. Belos rapazes.

Pelo caminho, encontro muitos adolescentes, quisera eu poder sair com um grupo de amigos igual eles fazem.

Bem que poderia entrar num desses restaurantes e comer alguma coisa, se não fosse o simples detalhe de não ter trazido nenhum dinheiro.

Como nunca sai sozinha_praticamente nunca sai_   e nem tinha pra onde ir, não me importei em ter dinheiro disponível na bolsa.

Destraida acabo esbarrando em uma garotinha, seus cabelos loiros, e seus olhos azuis me lembram os da minha mãe. Sorrio.

Um pouco mais a frente, vejo uma pequena praça.
Já numa rua mais calma.
Cansada de tanto andar, decido parar pra pensar um pouco.

Sei que ele logo virá atrás de mim. Não sei como, mais parece que esse cafajeste tem olhos por todo lugar. Isso é louco.

Bons minutos se passam até um Porsche encostar do outro lado da rua.
Sendo seguido por mais outro carro.
Do segundo saem quatro homens, vestidos de preto, então concluo que são os seus seguranças.  Eles se prontificam ao lado do primeiro carro, e do banco do motorista sai o meu querido esposo.

Maldito seja toda essa sua beleza.

Desvio o olhar como se sua chegada não me interessasse.

Pela visão periférica percebo seus olhos vidrado em mim. Me sinto como um bixinho acuado, mas não posso deixar que ele perceba isso. Preciso me impor, se não, irei me tornar seu brinquedinho submisso.

Ele caminha em passos largos para onde estou, e sem esperar me levanta com violência.

-- O que diabos você tem na cabeça? _me pergunta_

-- Nada. Me solte! _pergunto_

-- Vamos pra casa, lá conversamos. _pede tentando se controlar_

-- Não vou com você para nenhum lugar. _digo mesmo sabendo que não tenho opção_

-- Ahh, vai. Não haja como uma criança imatura.

-- Querido_ironizo_ eu sou uma criança, você que é um velho estúpido que acha que manda em alguma coisa. Escute bem... eu estou indo porque eu quero, não porque você está mandando.

Falo por fim. Não sei como e nem de onde me veio tanta corajem. Respiro fundo e caminho até o carro.

Sendo seguida por ele.

Alguns minutos se passaram desde que começamos a trafegar pela cidade. Henry está calado, seu olhar vago, mostra indecisão e raiva.

Suas mãos apertam o volante com força, e os nós do seus dedos ficam brancos.

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