Holly Watson
Meu nervosismo impede que eu esboçe qualquer coisa.
Minha bile parece querer sair.
Henry está sentado na sua cadeira com toda sua pose de CEO enquanto uma loira_vadia_ tenta beija-lo a força.
Ele a empurra com arrogância, mostrando todo seu desprezo.
Bom.
A mulher abre mais um botão da sua blusa branca, tentando seduzi-lo.
Eles não percebem nossa chegada na sala, e é nessa hora que vejo tudo vermelho. Domada pelo sentimento de fúria, adentro o local com toda minha elegância, ele me vê, e fica surpreso com minha presença, enquanto ela está inerte olhando toda sua beleza.
Vou em sua direção e agarro seus cabelos de aplique. Puxo sua cabeça para trás, e ela dá um gritinho de susto.
Viro ela de frente e acerto um tapa em sua face maquiada, seguido de outro, e outro.
Agora todo o seu rosto está vermelho com a marca dos meus dedos. Sorrio ao gostar do resultado.
Ela está tão assustada que não tentou revidar, no meu estado, ela não seria tão louca.
Agarro mais uma vez seus cabelos, e ela tenta me bater com sua mão livre, já que a outra segura sua blusa_e peitos caidos_ porém intercepto antes e empurro seu corpo no chão.
Atômica me olha.
Eu caminho devagar e traiçoeira para perto, me inclinando um pouco para falar.
-- Escute só; aqui não é bordel para você vir vestida assim, não zombe da minha cara porra. Ele_aponto para trás_ é casado, e muito bem casado. Tenho certeza que jamais olharia para um lixo de vadia como você. Não ouse pisar os pés aqui, muito menos dirigir seu olhar pra ele. Tenho certeza que jamais achariam seu corpo.
Gargalho.
Descarregar todo estresse nela me deixou leve, posso dizer que até me fez bem.
Boa hora para chamar meu primeiro palavrão e para usar as palavras que uma vez Henry me falou.
Holly: 1 Vadia: 0
Caminho para perto dele que ainda está sentado na sua cadeira observando tudo atentamente.
Dou um sorriso ladino, e me sento no seu colo, o pegando de surpresa com um beijo molhado.
Quando nos separamos ele me encara assustado com o meu feito.
Me aproximo do seu ouvido e sussuro;
-- Conversaremos em casa. Você ainda vai me explicar muita coisa.
Me levanto e dou uma última olhada a mulher que tenta apressadamente abotoar sua blusa, e saio do recinto sendo acompanhada por Ella.
Minha cunhada vem aos pulos do meu lado. Dando gritinhos de felicidade.
-- Ohh porra, onde você aprendeu a bater desse jeito? Você treinava alguma luta? Achei que não ia deixar barato.
Olho para ela divertida.
-- Nunca bati numa mosca.
-- Sério? E você não está com a mão doendo? Você deu umas belas tapas naquela desgraçada. Que maldita mulher. _diz ao pegarmos o elevador_
-- Um pouco. Bati mais forte do que eu imaginaria. Estava precisando disso para descarregar o estresse.
Ella me dá um tapinha no braço.
-- Eu vi. Jamais imaginei que você ia brigar assim. Meu irmão te conquistou mesmo não é? Ainda bem que ele não quis ela, e que a empurrou, se não, teriamos duas loucas batendo em dois safados.
Gargalho da sua piada, e noto a verdade em suas palavras.
--Se eu não posso ficar com ninguém, ele também não. Entrei nesse casamento a força, jamais deixarei que ele me humilhe dessa forma.
As portas do elevador se abrem e caminhamos para a saída do prédio.
O carro em quê vinhemos está a nossa espera, entro no banco do passageiro, e Ella toma a direção.
Me lembro o motivo dela ter vindo e digo que com a confusão, ela não pôde ir visitar o seu affeir.
-- Acha mesmo que ia perdee o barraco? Fui criada na melhor etiqueta, mais não dispenso um barraco baby. E eu que achei que a elite não armava confusão.
Gargalho.
-- Louca. _digo_
Me sinto cansada com tudo que aconteceu, e o meu estômago ronca de fome, minha cunhada parece perceber e pergunta;
-- Casa? _me pergunta_
-- Sim, mais antes vamos comprar doce de abóbora. _peço_
Ela desvia o olhar da estrada rapidamente e me olha.
-- E aonde diabos vamos encontrar isso?
-- Sei lá.
Sorrio.
**
As páginas do livro não parecem mais tão interessantes.
Afogar a frustração num pote de doce não é lá a melhor coisa.
Muita cabeça bola diferentes situações.
O que teria acontecido se não tivesse chegado?
O que teria acontecido se aquela desgraçada tivesse insistido mais um pouco?
O mais frustrante é não ter a resposta para isso.
Lembro da sua tentativa de ser sexy, que falha miseravelmente é claro.
Nojo é o que eu sinto no momento por imaginar que aqueles peitos caídos tenham excitado de alguma forma o Henry.Com raiva, jogo o livro em meu colo contra a porta, no exato momento que ela é aberta.
Por pouco o livro não alcança o meu marido. Iria ser um belo estrago.
Levanto correndo vendo o que acabei de fazer, e peço para que nada o tenha acontecido.
Me abaixo rapido para apanhar o meu livro.
Oh céus.
O coitadinho não merecia isso. Ameacei duas páginas.
Oh não.
Começo a chorar vendo o estrago, até sentir a mão do Henry tocando meu ombro.
-- Hey... o que houve bela? _pergunta_
Me viro lentamente para olha-lo, e ergo uma sobrancelha o desafiando.
Enxugo as lágrimas e me afasto.
-- O que tem para me falar Henry?
Hey pessoas lindas do meu coração. Tudo bem com vocês? Espero que sim. Está ai o capítulo prometido. Espero que gostem. Um grande abraço!
PS; para quem ainda não está no grupo do whats e quer entrar, é só deixar o número, ou mandar no pv.
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Além Do Contrato
RomanceSeria possível amar alguém pelos dias de convivência? Seria possível amar uma mulher desde seu nascimento? Vamos juntos descobrir! Essa é uma história que vai prender você, caro leitor. Uma história emocionante, cheia de conflitos , mas também mu...