Holly WatsonSuas mãos rodeiam minha cintura acabando com toda a distância entre nós.
Nossos lábios se tocam e entramos num beijo alucinador.
Agarro seus braços com força e finco as unhas ali.
Nos separamos com a respiração agitada. Sou analisada minuciosamente pelos seus olhos lindos, e desvio o olhar envergonhada.
Em plena manhã cá estou, atracada com meu marido, e correndo risco de ser presa por atentado ao pudor.-- Não quer voltar comigo e deixar essa ideia boba de estudar. _apela_
Balanço a cabeça em negativa e sorrio.
-- Nem vem. Já disse que vou estudar, não irei desistir.Estreito os olhos fingindo estar brava, enquanto ele levanta as mãos em sinal de rendição.
-- Tinha que tentar.
Ele sorri.
Sua mão toca meu rosto de maneira suave até que suas feições endurecem.
De olhos vidrados em alguma coisa atrás de mim, meu marido solta um palavrão e me puxa para si com rapidez.
-- O que foi?_pergunto ainda próxima_
-- O que foi digo eu! Que diabos esse infeliz faz aqui? Am?
Pergunta me apertando mais ainda. Sua mão pressiona meu quadril com força me fazendo gemer de dor. Ele parece entender e alivia um pouco.
Sem entender nada me viro para trás. Tudo parece normal, alunos conversando, e transitando pelo local. Inspeciono por alguns segundos até encontrar o motivo de toda fúria. O garoto que esbarrou em mim no restaurante aquele dia está sorrindo conversando com algumas meninas, nem aí para nossa chegada.
-- Eu que devo saber? Nem sei o nome do garoto Henry. Me poupe por favor! _respondo me afastando_
Jogo a mochila para o outro ombro.
-- Espero que continue assim. Sabe que posso ser muito mal as vezes, você é minha, e se esse desgraçado ou qualquer outro se meter no meu caminho, os familiares teram grande trabalho para encontrar o corpo.
Faço cara de nojo ao entender sua ameaça e me afasto dando as costas caminhando rapidamente .
Antes de conseguir entrar no prédio, dou uma rápida olhada e o vejo mais distante a falar no telefone.
**
Sorrio boba ao constar o quão incrível deve ser na faculdade, sem meus pais, sem amarras, livre para fazer amizades.
O trabalho foi enorme para conseguir achar minha sala, só não foi pior porque tive ajuda de uma moça. Raquel me ajudou, e por coincidência ficamos na mesma sala.
Agora, deitada, me encontro relendo um dos livros favoritos que encontrei aqui, a garota Vênus me conquista de uma maneira incrível, e o mocinho da história? Uma maravilha. Receber cartas como as que ela recebe anonimamente deve ser uma magnífico .
É meio piegas, mas cada vez que releio um livro, parece que todas as emoções são inéditas, e que novos detalhes ficam mais perceptíveis.
O horário do jantar se aproxima e nada dele chegar. Fecho o livro e o deposito em cima da mesa do escritório. Desligo o ar condicionado e saiu da sala rumo ao meu quarto.
***
As horas do relógio no criado mudo, marcam exatamente 23:00 h da noite, e nada do Henry chegar.
Estou preocupada com isso, ele nunca demorou tanto para voltar. Será que algo aconteceu? Ou está preso no trabalho?
Uma voizinha martela ao meu ouvido algo que realmente faz sentido.
Que boba que sou, a essa hora ele deve estar em uma das boates mais badaladas da cidade, rodeado de mulheres bonitas e fáceis.
Uhgr
Que raios.
Não devo ficar nervosa. Não devo ficar nervosa. Não devo ficar nervosa.Já estou nervosa!!
Penso em levantar para descer e beber alguma coisa na cozinha, porém, antes que o faça, ele entra no quarto.
Sem falar nada, desfaz o nó da sua gravata jogando-a no chão.
Antes que a curiosidade ne mate resolvo falar.
-- Onde estava? _pergunto_
Vejo um lampejo de humor nos seus olhos, e um sorriso ladino parece nos seus lábios.
-- Ciúmes querida?
Desabotoa sua camisa, dando o mesmo destino que a gravata.
-- Não. Apenas fiquei curiosa já que nunca demorou tanto assim.
Respondo e me levantando e indo para perto da janela.
O vento frio trazido por ela faz com quê minha camisola preta fique colada com o corpo, e que os bicos dos meus seios fiquem eriçados, ansiando por um toque.
Suas mãos quentes rodeiam minha cintura, puxando para que fiquemos colados um com o outro.
Sua ereção evidente cutuca minha bunda.
-- Não se preocupe. Meu pau só endurece pela sua boceta. _sussurra ao meu ouvido_
-- Você... como pode ser tão indiscreto!
Ele gargalha e passa a língua pelo meu pescoço.
-- Sei que fica molhada quando menciono meu pau. Eu preciso de você querida.
Se esfrega em mim e gemo de prazer.
Me sinto quente e louca pelo seu toque.
Sua mão solta minha cintura e desce para minha vagina, afastando minha calcinha para o lado, Henry toca meu clitóris e movimenta.
-- Ohh...
-- Durinho como eu gosto. _chupa meu pescoço com vontade, depois passa a morder minha orelha.
A pressão do orgasmo me deixa louca, então desfaleço ao ápice.
Com cuidado ele se afasta, apenas para que consiga puxar com força minha camisola, resumindo-a em farrapos.
Esse homem só pode ser louco.
Um dia ficarei sem roupa alguma.
Apenas com a calcinha, seus olhos caem sobre meus seios, e sua boca agarra um deles, me deixando mais uma fez louca para gozar.
Olá amorecos! Espero que gostem. Sei que demorei para postar, tive alguns problemas pessoais, entre outras coisas, porém estou de volta. Curtam comente e etc. Eu havia falado para as meninas do grupo do whats que o capítulo seria grande, porém resolvi dividir em dois.
Vai ter uma meta hoje.
100 estrelinhas e 120 comentários até 18:00 h de amanhã que postarei um capítulo novinho e maior que esse. (Se me agradarem até dois kkkk)
Bom...é isso.
Um grande abraço!
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Além Do Contrato
RomansSeria possível amar alguém pelos dias de convivência? Seria possível amar uma mulher desde seu nascimento? Vamos juntos descobrir! Essa é uma história que vai prender você, caro leitor. Uma história emocionante, cheia de conflitos , mas também mu...