Capítulo 28

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Henry Zummach

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Henry Zummach

Quebrar todo meu escritório foi o mínimo que pude fazer para extravasar a raiva.

Estava tentando me manter no controle por nós. É o cúmulo Holly achar que precisa e que é necessário estudar, ela tem tudo que é meu. Tentei me segurar, estava conseguindo_ou quase_ até receber uma mensagem de um dos seguranças me informando o que ela fazia, e qual foi a minha surpresa ao descobrir que conversava animadamente com o desgraçado do restaurante.

É uma merda depender tanto de alguém. Na hora que soube, tive vontade de mata-lo com minhas próprias mãos, e de me enfiar na boceta dela, tão fundo que ela possa me sentir por dias, para assim entender que é minha.

MINHA.

A fúria consumia cada gota do meu sangue.

Para não cometer uma loucura, sai da empresa o mais rápido possível e vim para casa.

Tudo foi quebrado, à não ser pelo porta retrato na minha mesa, onde ela está radiante como o sol. Tão bela e doce como sempre sonhei.

Suas palavras deferidas a mim atingiram ainda mais o lado louco-possesivo. Ela não tem opção alguma, não tem como fugir de mim e do nosso amor.

Pronto para calar sua boca com um beijo, deita-la na mesa e foder sua boceta inteira, tentei me aproximar.

Minha esposa ficou branca, da cor de papel, e vacilou um passo.

O medo tomou conta de mim, e num milésimo de segundo estava ao seu lado.

Holly parecia exausta, fraca, e noutro mundo.

Toquei seu rosto gélido,  chamei seu nome, porém não obtive resposta. Tentei mais outra vez, então ela pareceu voltar ao normal.

Segurei seus braços e procurei seu olhar.

Peeguntei se tinha comido alguma coisa, e ela me disse ter sido fome, ou alguma coisa parecida. Chamei sua atenção, por não se alimentar bem, e pedi que nunca mais fizesse isso.

Quando ela parecia mais calma, levei a no colo até a mesa de jantar para almoçamos, claro que sobre seus resmungos de que não estava inválida.

Alimentei bem a minha jóia e a  levei até no nosso quarto para descansar, me juntando em seguida.

Hoje, cinco dias depois, preparo uma surpresa para ela, com ajuda da minha irmã é claro.

A pequena quase me bateu quando soube do que estava pensando e que não tinha pedido sua ajuda.

Ella pode ser bem perigosa quando não estar de bom humor.

Desde que me casei, e até antes disso, tudo que fazia era pensando em nós dois, em agradar minha esposa, e dar o melhor para ela.

Sei o quanto vem sendo difícil para Holly encarar toda a realizade de estar casada aos dezoito anos, por isso dou um desconto_ exceções é claro_.

Voltando ao assunto anterior, desde criança Holly prática aulas de ioga e dança, segundo o que observei, dançar é sua segunda coisa favorita, já que a primeira é ler, por isso tive todo trabalho com isso.

Ainda não montei sua biblioteca pois como moramos num apartamento, não teria toda aquela familiaridade e conforto que quero proporcionar. Deixarei isso para quando estivermos esperando o nosso herdeiro_espero que a semente já esteja plantada_ pois é quando nos mudaremos para uma mansão bem maior.

Por enquanto isso irá servir.

A sala de dança que planejei deve estar ao seu gosto.

Durante todas as  manhãs quando ela saia para faculdade, a equipe que contratei organizava toda a sala, deixando tudo pronto para ser usada.

O local estava praticamente abandonado, era um quarto de hóspedes que nunca usei, por isso vivia trancado, como estava esses dias.

Como é de costume, fui busca-la na faculdade, a encontrei conversando com uma amiga no portão do grande prédio, quando me vê, se despede rapidamente e vem ao meu encontro.

Desço do carro para abrir a porta para que ela entre, ganhando um sorriso como agradecimento. Dou a volta, e entro no carro de novo.

-- Sabe... eu ainda não me acostumei com você tão cavalheiro assim._fala sorrindo_

-- Só pra você querida.

Solto uma piscadela e ligo o carro.

Minha garota parece animada com as aulas, como ela mesma disse esses dias, desvio o olhar de relance e a vejo sorrindo do nada.

-- Uma boa foda pelos seus pensamentos. _adoro quando ela cora_

Bate com a mão na cara num gesto engraçado, típico de uma criança de seis anos.

-- Você não tem filtros não é? Pelo amor, seja mais discreto. _comenta_

-- O único filtro aqui é o meu pau. Adoro te ver corada assim. _elogio_

-- É constrangedor Henry. Você fala essas coisas com tanta facilidade. _balança a cabeça em negativa_

-- Contrangedor uma porra. Tem que aprender a conviver com isso, todo mundo transa, eu você, seus pais, Dominic, Ella... não Ella não. Você entendeu né? _sorrio atrapalhado e retiro uma mão do volante bagunçando ainda mais meus cabelos_

Sua mão toca minha perna, num gesto comum, e mesmo assim faz meu membro acordar.

-- Sabe eu adoro quando você está assim. Calmo, divertido, sem se preocupar com nada. _confessa_

-- Tudo por você amor.

Digo.

-- Tenho uma surpresa em casa.

Olá amores, espero que gostem. Deixe seu voto e comentário. Um grande abraço!

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