Capítulo 41

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Gael Gregory.

- Não sabe o quanto te procurei e você sabia o tempo inteiro quem eu era. Por que fez isso comigo? - Iris gritava descontrolada e arremessava tudo que conseguia encontrar na minha direção.

- Você apenas me usou. Foi apenas por isso que me contratou. Jesus, eu sou tão idiota. - E mais coisas eram jogadas contra mim, entre elas; Notebook, quadros e almofadas.

A expressão facial dela era tão assustadoramente dolorosa, que fez meu coração trincar por dentro. Queria tocar a face dela é exurgar toda lágrima que por ali escorria, deixando-a com a maquiagem borrada. Não era assim que queria ver aqueles olhos, tristes e cheios de decepção. Preferiria que ela nunca descobrisse, que aquele dia no banheiro do Ambrósia fosse uma eterna lembrança, nada mais que isso. Vê-la daquela forma me deixou totalmente quebrado, em verdadeiro frangalhos.

– Eu te odeio, Gael. Amaldiçoado seja  o dia em que te conheci. – Ela esbravejou, virando-se para sair do escritório.

Eu não podia permitir que ela se fosse, não daquela maneira. Sabe Deus o que poderia acontecer, Iris estava tão atordoada. A minha primeira reação foi correr em sua direção e abraça-la, firme contra meu peito. Enfiando minha destra por entre os fios de seus cabelos, tão macios. O perfume dela, aquele calor, me deixou brevemente paralisado, a ideia de vê-la partir me fez aperta-la ainda mais forte junto ao meu corpo, absorvendo todo seu calor.

Ela resistiu, me empurrou, exigiu que eu a soltasse, éramos como dois imãs, estávamos tão ligados. Eu a ignorei, segurei seu rosto, fazendo com que me olhasse. Íris revirou os grandes olhos e a vontade de beija-la naquele instante fora maior que eu. A beijei com vontade, prendendo-a contra parede, impossibilitando-a de me afastar. A língua invadiu a boca dela com desejo, explorando cada centímetro. Ela não facilitou, tentou me morder enquanto me empurrava, mas não conseguirá se livrar do meu corpo. Na verdade, nem sei se ela queria, pois pousou a mão sobre meu peito e permitiu que meus lábios se movessem livremente sobre os dela. Mordi seu inferior e puxei entre os dentes, chuoando-o com tanto desejo, saboreando-o. Embriagado-me como na noite no Ambrósia, ela retribuiu e eu pude finalmente solta-la.

A prendi contra meu corpo, suspendendo-a do chão, e suas pernas foram envoltas por minha cintura. Minha ereção pulsou e ela mordeu minha boca com força, sussurrando baixinho. –Isso nunca mais vai acontecer, acorda.

Nesse momento meu corpo inteiro estremeceu e senti um buraco abrir sob meus pés, me sugando para baixo. Cai sobre o carro destroçado da Carol, entre ela e seu amante. Estendia a mão para alcançar a Iris e a via virar as costas, ir embora. Um calafrio percorreu toda minha espinha e acordei totalmente suado, transpirando por todo corpo e trêmulo.

Então peguei o telefone e liguei para Iris, antes mesmo de assimilar a razão de ter ligado, e do outro lado ela começou tagarelar sobre os motivos de sua ausência, incapaz de repreende-la, e com medo de vê-la partir como no sonho, pedi que voltasse a sua função, assim que se sentisse melhor e desliguei. Não queria que ela suspeitasse do real motivo da ligação. Deitei novamente e tentei compreender o significado daquele sonho. O cheiro dela era tão real, assim como o sabor de sua boca que ainda estava em meus lábios. Meu pau estava tão duro sob o lençol, que fez jus ao ditado barraca armada. Se a Carol não tivesse sido invasiva em meu sonho, resolveria isso agora mesmo, só em pensar no sexo gostoso que faria com a Iris na minha sala, depois de toda aquela tensão, iríamos relaxar juntos.

Precisava beber o que quer que fosse, minha boca estava seca. Me servi e voltei para cama. Já havia passado da hora de começar tomar uma atitude, não ficaria de braços cruzados, não mais.

Cont...

*Foto meramente ilustrativa*

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Intensa Sedução/ Retornando Para Finalizar Livro Onde histórias criam vida. Descubra agora