Cast on:
Naquela hora, em que a Debrah tinha apontado a arma para mim, eu estava conformado que ia morrer. Mas para minha surpresa, meu amor me salvou, como ela sempre faz. Mesmo assim, eu queria ter levado as balas, em vez dela.
Só vi ela cair, a laje era alta, a quedo foi feia. Lágrimas começaram a sair de meus olhos, eu me desesperei. Eu saí correndo, e caindo, escada a baixo. Cheguei até ela, medi seus batimentos cardíacos, estavam baixíssimos.Lys: Castiel!
Cast: Chama a porra da ambulância Lys! Por favor.- eu falava soluçando.
Armin: Vou aproveitar e chamar a polícia também.Após uns 15 à 20 minutos, a ambulância tinha chegado, e logo após a polícia. Eles pegaram seu corpo e tentaram reanima-la, essa foi sua primeira parada cardíaca.
Entrei dentro da ambulância, e eu chorava igual criança. Eu sentei ao seu lado e fiquei segurando sua mão.Cast: Mille, eu te amo! Por favor não vá!- eu ficava repetindo isso.
Dentro da ambulância, durante o caminho até o hospital, ela deu várias "crises", (as quais não me lembro o nome). Entre essas crises eu pedia a Deus para não deixa-lá ir.
Os médicos a levaram depressa para dentro das salas cirúrgicas. Mas não me deixaram entrar.Cast: Por que eu não posso entrar?! Caralho!!! Eu sou o namorado dela!- eu gritava com a enfermeira.
Enfermeira: Ela está em cirurgia. Mesmo sendo namorado, não poderá entrar.Eu xingava aquela enfermeira com todos os palavrões possíveis. Minutos após a Mille entrar para a cirurgia, a mãe dela havia chegado.
Lucia: Cadê minha filha?! Cadê minha menina?!- ela desabou no chão, e começou a chorar.
Cast: Dona Lucia....- eu a abracei, enquanto ela chorava em meu peito, eu chorava silenciosamente.
Lucia: Eu não posso perde-la...
Cast: Eu também não. Mas ela é forte, ela vai sobreviver.Cast off.
Lys on:
Alguns médicos tiravam o corpo da Debrah. Eu não estava acreditando, ela realmente tinha se matado. Mas o que mais me preocupava era com o estado da Mille.
Os policiais levavam os caras que estavam com a Debrah, com eles o Luis.Luis: Ei Lysandre! Preciso te falar uma coisa antes de ser preso.
Lysandre: O que você quer?!
Luis: Fala pra Mille que eu nunca quis machucá-la. Eu só queria me enriquecer, e além disso fiz tudo isso porque eu queria o amor da Debrah. Eu a amava. Quando soube desse plano não pude fazer nada, ela conseguiu me convencer... como sempre.Apenas concordei, uma parte de mim tinha dó dele, a outra raiva, por ele ter feito tudo aquilo.
Eu e Armin entramos no carro, e fomos buscar a Nick e a Rosa. Que estavam desesperadas com a situação da Mille.Lys off.
Cast on:
Após horas de cirurgia, a Mille já estava na maca descansando. As balas haviam atingido a clavícula, a perna esquerda e pegado de raspão um pouco nos rins. Como éramos compatíveis, eu doei um dos meus rim e sangue.
Mas ela ainda tinha crises, aos poucos passavam. Dona Lucia teve de ser internada, pois passou muito mal. Rosa estava em uma sala com Dona Lucia, e eu estava ao lado da Mille.
Eu estava adormecido, já fazia horas que ela não tinha outra crise. Mas no meio da madrugada, seus batimentos tinham parado. Os médicos faziam massagem para reanima-la, mas nada. Ela estava quase dada como morta.
Eu chorava e falava "te amo, te amo", repetidamente. Eu estava perdendo ela.Cast off.
Mille on:
Eu não acordava, parecia que eu estava dentro de um sonho. Abri lentamente os olhos, não estava na favela, mas eu estava em um lugar lindo!
Um campo verde, todo florido, e com um aroma encantador. Fui andando, e não tão distante, tinha um homem, que estava parado. Ele foi virando lentamente, e quando eu vi, era o meu pai.Mille: Papai!- disse enquanto corria até ele.
Rubens: Filha! Que saudade!- ele disse enquanto me abraçava.
Mille: Papai, estou morta?
Rubens: Não exatamente. Você esta entre a vida e a morte.
Mille: Como assim?
Rubens: Deixa eu te explicar melhor. Você tem uma missão muito importante na terra, você é meio que... o "anjo" do Castiel.
Mille: Como eu poderia ser?
Rubens: Filha, o amor entre vocês dois é muito forte. Isso possibilitou você se tornar alguém que sempre irá protegê-lo e aconselha-lo.
Mille: Entendo... mas ainda não entendi como eu estou entre a vida e a morte.
Rubens: Eu já te expliquei sobre essa sua "missão". O que te "prende" para viver é o amor entre vocês. Mas o que te leva para a morte é o fato de você ter sofrido muito, e precisar descansar.
Mille: E se eu escolher morrer?
Rubens: Você ficará ao meu lado. Mas o Castiel ficara sem o seu amor e proteção. Escolha logo, pois a morte se aproxima mais.Era uma escolha difícil. Um lado meu queria viver ao lado do Cast, mas o outro queria descansar e ficar com meu pai que eu sentia tanta falta! Mas minha escolha já estava feita.
Mille: Papai, já escolhi.
Rubens: Qual foi sua escolha?
Mille: Eu quero viver! Não importa o quanto eu já sofri, sempre dei conta de tudo. E se eu morrer, ficarei com o arrependimento de deixar meu amor verdadeiro.
Rubens: Sábia escolha.
Mille: Papai, só mais uma pergunta. Eu ainda verei você?
Rubens: Quem sabe no dia em que você realmente tiver de morrer. Mas até lá, lembre-se que eu te amo!
Mille: Papai.....E de repente, aquele campo se foi, e eu senti meu coração bater novamente.
Mille off.
Cast on:
Eu não queria perde-la. Não posso! Eu a amo muito, não saberia viver sem ela!
Quando eu estava entrando no meu pior desespero, ouvi um médico gritando:Médico: É um milagre! Ela voltou!!
Meu coração pulava de alegria. Fui em direção a maca e vi ela abrir lentamente os olhos.Mille: Amor....?- ela falou baixinho.
Cast: Meu amor! Eu tô aqui.- eu disse segurando em sua mão.
Mille: Obrigada.
Cast: Pelo o quê?
Mille: Por estar ao meu lado, e me amar...
Cast: Meu anjo! Eu que tenho que te agradecer, por sempre me proteger e me amar!
Mille: Te amo!
Cast: Eu também te amo!E assim dormimos, de mãos dadas, e aliviados. Por estarmos juntos!
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Oie! Desculpem pelo atraso, sei que era para ter saído esse final de semana. Mas tive de reescrever, pois não tinha gostado do resultado do capítulo anterior.
Beijos ❤❤
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Meu anjo- Fanfic Amor doce Castiel [COMPLETO]
FanficEla nunca havia percebido, mas com o poder do amor, ela sempre foi o Anjo dele... PLÁGIO É CRIME